Lucas Santana contesta carta de Paulo Beringhs enviada a Bruno Peixoto

Direito de resposta

Acusações de Paulo Beringhs são graves e mentirosas

Lucas Santana

A respeito da matéria publicada trazendo acusações graves e mentirosas do jornalista Paulo Beringhs:

1- Não escrevi nenhuma carta para o deputado Mauro Rubem;

2- A respeito do exercício da minha função de coordenador de jornalismo, recebia o valor de R$ 3.800,00 e trabalhava nos dois períodos para atender as demandas da TV, já que o então secretário mal aparecia na Alego e praticamente todas as demandas operacionais do departamento ficavam sob minha responsabilidade. Agora que graças a boa e exemplar iniciativa do presidente Bruno Peixoto, os diretores batem ponto, o titular da pasta registra a presença e deixa as dependências da casa de leis com a desculpa que sempre tem demandas na Agência Brasil Central.

Chama atenção que, após um ano, o chefe resolveu me repreender por apenas querer trabalhar e estar disponível nos dois turnos.

3- Sobre proibir uma servidora de participar do programa Boa Noite Goiás, é uma falsa acusação, e registro aqui a fala da servidora após saber da matéria: “Eu não faço isso com colega, mesmo não concordando com o que você fez. Solicitei retirada”.

Mensagem guardada e anexada junto a demais provas do que está acontecendo.

Segundo o diretor, a estrutura da TV deve ser prioritária para o programa apresentado por ele, depois para as atividades da casa.

4- A respeito do “poder paralelo” ou da criação de um gabinete, o chefe tinha ciência do espaço utilizado e pediu pra eu saísse para que abrigasse novos servidores que chegariam, e assim fiz sem questionar. Utilizava a sala para passar orientações para servidores, ou executar atividades de chefia já que o espaço antes não era utilizado.

5- É mentira que servidores reclamaram à direção de que eu era autoritário, chegando a gritar com colegas e cometendo assédio moral dentro da redação. Quem me conhece sabe da minha educação e respeito para com o próximo.

A situação mencionada sobre a mudança de lugar, é outra mentira e acusação leviana deste assediador. Segue mensagem da servidora após tomar conhecimento da carta enviada ao presidente Bruno Peixoto: “Lucas eu não disse em momento nenhum que você gritou comigo, isso não partiu de mim. Eu também não tenho síndrome do pânico”.

“Que a verdade seja dita”

Mensagem guardada e anexada junto a demais provas do que está acontecendo.

6- Em relação à reportagem sobre causa transgênero, quando o servidor mencionado me pediu, orientei a falar com o diretor Paulo Beringhs porque não era atividade parlamentar, e disse isso na redação com testemunhas que reforçaram esta orientação.

7- Paulo sempre foi agressivo nas falas, fazia terror psicológico, persegue servidores. Recentemente quis pegar o celular de uma servidora para ver as conversas dela comigo. Em um dos episódios de agressividade, no meio da redação chamou o então chefe de seção, já antecipo pedido de desculpas pelas palavras, de “porra, um merda, desgraçado e incompetente”. Em uma reunião, já que eu era o coordenador de jornalismo, fiquei sabendo da substituição da função que hoje é ocupada por outra pessoa, sem aviso prévio, na frente de todos. Neste mesmo evento, foi pedido ainda pra que os servidores comentem e curtam as publicações para defender o presidente da ABC e que devem ser gratos ao grupo deles por terem emprego.

8- Fui humilhado diversas vezes, mas aceitei o terror psicológico porque eu precisava do emprego, hoje, com laudos médicos atestando, enfrento problemas psicológicos desencadeados por conta do assédio moral sofrido. Servidoras já me procuraram por ser o chefe imediato chorando por conta de perseguição, uma delas chorou dizendo que foi chamada de burra e incompetente.

Muitos ali trabalham assustados e coagidos.

Hoje perdi meu emprego, tenho uma filha pequena para criar, e estão tentando me prejudicar a todo custo, ele e seu grupo.

Em 10 anos como jornalista, isso nunca me aconteceu.

Aproveito o espaço e faço um apelo ao presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás: ouça seus servidores, tem gente ali sofrendo. Me receba para eu te contar o que acontece e mostrar as provas que temos. Estão me coagindo e perseguindo.

Obrigado aos colegas jornalistas por tantas mensagens de apoio, e principalmente os servidores que se dispuseram a me apresentar provas e se colocaram à disposição para me ajudar. Eles poderiam apenas me demitir e ficar por isto mesmo, admissões e demissões acontecem, é normal, mas prejudicar alguém que só queria trabalhar, não é justo. Eu lutei e luto muito pela minha carreira, e fiz um juramento quando me formei: “Prometo, no exercício da profissão de jornalista, assumir meu compromisso com a verdade e com a informação e empenhar todos os meus atos e palavras, meus esforços e meus conhecimentos para a construção de uma nação consciente de sua história e de sua capacidade.”

Lucas Santana é jornalista.

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