Futuro da Secretaria-Geral da Presidência: veja quais nomes circulam nos bastidores para assumir a pasta

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) iniciou uma reforma ministerial nas últimas semanas. Alexandre Padilha (PT) deixou a Secretaria de Relações Institucionais, que foi assumida pela presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, enquanto Nísia Trindade, antiga ministra da Saúde, deixou a pasta para que Padilha a assumisse.  Agora, os holofotes se voltam para a Secretaria-Geral da Presidência, caso Lula queira substituir Márcio Macêdo (PT). 

Conforme revelado pela Folha de São Paulo, alguns nomes já circulam nos bastidores da política para ocupar a posição, entre eles o do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), candidato de Lula à Prefeitura de São Paulo, e o do advogado Marco Aurélio Carvalho, Coordenador do grupo de advogados Prerrogativas, e um dos defensores de Lula no processo da Lava Jato. 

Outros nomes já chegaram a ser cogitados para a posição na Secretaria-Geral, como o da presidente do PT, e os dos deputados federais José Guimarães (PT-CE) ou e Paulo Pimenta (PT-RS), mas agora Boulos e Marco Aurélio despontam nos bastidores. 

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Figuras próximas ao presidente Lula afirmam que o petista já mencionou o nome do representante do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Boulos, em algumas conversas sobre o assunto e que o histórico dele com o movimento social seria essencial para a posição, que lida diretamente com grupos dessa natureza. 

Boulos já chegou a ser cogitado para assumir algum ministério ainda na transição em 2022, já que atuou junto com a equipe de Lula, mas não seguiu adiante pensando na disputa em São Paulo. O PT, inclusive, sob influências de Lula, não indicou candidato próprio a fim de reforçar a candidatura do psolista. Lula já chegou a dizer, inclusive, que considera Boulos mais petista do que alguns membros do próprio partido. 

Já no caso de Marco Aurélio, o que depõe a seu favor, além da participação na defesa de Lula durante a Operação Lava Jato, é o fato de coordenar o grupo de advogados Prerrogativas, braço jurídico aliado ao governo. Seu nome já chegou a ser cotado para a Secretaria-Geral da Presidência ainda em 2022, e agora, como não será candidato em 2026, ele se torna uma opção novamente, já que poderia permanecer na função até o fim do mandato. 

Nesse ponto, o nome de Guilherme Boulos apresenta mais obstáculos, já que existe movimentação dentro do Psol, partido do deputado, para se afastar da atual gestão do Governo Federal, ao mesmo tempo que existe pressão para filiação de Boulos ao PT. Como a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, também é do Psol, articuladores do governo afirmam que outra pasta para sigla seria desproporcional considerando o tamanho do partido. 

Com a aproximação das eleições em 2026, a disputa política se torna mais iminente e as posições estratégicas dentro dos ministérios ganham importância redobrada, o que torna algumas trocas esperadas. O atual titular da Secretaria-Geral da Presidência, Macêdo, possui um perfil mais aguerrido e, apesar de sua função como tesoureiro na campanha de 2022 de Lula, ele pode ser substituído por essas motivações políticas. 

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