A estratégia da Verde, de Luis Stuhlberger, em meio às turbulências globais

O Fundo Verde informou por meio de em carta divulgada nesta segunda-feira, 12, que reduziu a posição comprada em dólar e as alocações em inflação implícita. A gestora de Luis Stuhlberger disse que espera um momento melhor para retomar este tipo de investimento.

Sobre o cenário doméstico, o fundo disse que o noticiário no Brasil, em meio às turbulências globais, se manteve focado nos desafios fiscais que o país enfrenta.“O governo entregou contingenciamento e bloqueio de despesas no limite inferior do necessário para manter alguma credibilidade. Ainda assim, não parece haver vontade política de se colocar à frente do problema.”

Na carta, o fundo falou sobre a atuação do Banco Central. “O BC parece ter percebido que credibilidade é um fator importante na formação de expectativas, e sinalizou um tom mais duro em comunicados e discursos recentes. A curva de juros futuros já precifica um ciclo de altas significativo, que agora veremos se será entregue.”

Cenário externo

Sobre o cenário externo, o fundo disse na carta que o cenário global passou por mudanças importantes nas últimas semanas, consolidando um consenso em que o ciclo de corte de juros nos EUA se iniciará em setembro.

“O balanço entre os dois lados do mandato do Federal Reserve está mais assimétrico, à medida que a taxa de desemprego vai lentamente subindo. Essa assimetria impactou os preços dos ativos recentemente, com o risco de cauda de uma recessão aumentando de probabilidade e causando uma reprecificação em ativos de risco, especialmente nas bolsas.”

Disse ainda que Banco Central do Japão passou a adotar uma postura mais dura, provocando uma alta forte no yen e desmonte de várias posições em ativos de risco correlatos. “Nos parece que os movimentos recentes são causados mais por fatores técnicos do que qualquer outra variável. Continuamos comprados em ações e em títulos indexados à inflação nos Estados Unidos.”

No mês de julho, a rentabilidade do fundo foi de 1,44%. E a estratégia de investimento foi manter intactas as alocações em ações, tanto no Brasil quanto global. Além disso, o fundo manteve alocação comprada em juro real nos EUA, zerou posição em inflação implícita no Brasil e iniciou uma posição relativa entre a inflação americana e a europeia.

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