Marconi Perillo opera para ser a terceira força da direita na disputa pelo governo de Goiás

Os operadores políticos do PSDB em Goiás trabalham para Marconi Perillo ser candidato a governador como uma força política de direita. Por isso o recuo nas conversações com o PT dos deputados federais Adriana Accorsi e Rubens Otoni.

Há uma crença, entre alguns tucanos, de que Marconi Perillo poderá integrar uma chapa majoritária do bolsonarismo em Goiás. Ele poderia ser candidato a governador ou senador numa possível chapa do senador Wilder Morais, do PL, como candidato a governador.

Porém, analistas políticos sugerem que Marconi Perillo, ao aceitar o aconselhamento da direita tucana — leia-se Jardel Sebba e Jayme Rincon —, não está observando a realidade política de Goiás e do Brasil com a devida atenção.

Primeiro, a direita bolsonarista é hoje mais forte do que o tucanato em Goiás e, por isso, dificilmente irá compor com Marconi Perillo.

Segundo, a outra direita, a do governador Ronaldo Caiado, do União Brasil, já tem candidato a governador — será o vice-governador Daniel Vilela, do MDB.

Terceiro, parte do bolsonarismo em Goiás opera para compor com Ronaldo Caiado e Daniel Vilela para a disputa de 2026.

Então, dificilmente haverá espaço, na disputa para o governo em 2026, para uma terceira força da direita. O espaço está ocupado. O tucanato tende a ficar, politicamente, isolado. O PSDB de Marconi Perillo não quer “amar” quem lhe quer “amar”, o PT de Lula da Silva e Adriana Accorsi. (E.F.B.)

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