Brigadeiro: de doce a candidato presidencial

“Vote no Brigadeiro! Ele é bonito, ele é solteiro”. Bem antes de Duda Mendonça e João Santana cuidarem da imagem dos seus candidatos, as apoiadoras do Brigadeiro Eduardo Gomes já faziam isso. O candidato da UDN nas eleições de 1945 e 1950 arrancava suspiros das moças. Elas até fizeram um doce para ser servido nas reuniões em favor dele. O prato fez tanto sucesso que logo a receita caiu no gosto do povo. O nome? Brigadeiro! Eduardo Gomes não foi eleito Presidente, mas seu doce até hoje faz sucesso em festas e reuniões.

O Brigadeiro participou de momentos marcantes da história recente. Ele foi um dos sobreviventes da Revolta do Forte de Copacabana, em 1922. Dois anos depois estava em São Paulo participando de mais uma revolta. Integrou a Coluna Prestes. Com a Revolução de 1930, Getúlio Vargas chamou Eduardo Gomes para criar o Correio Aéreo Militar. Reprimiu a Intentona Comunista e ajudou na formação das bases aéreas durante a Segunda Guerra Mundial. O Brigadeiro também foi Ministro da Aeronáutica dos governos Café Filho e Castelo Branco.

Durante a campanha presidencial de 1945, o Brigadeiro veio a Goiás e visitou várias cidades. Em Goiânia, a Praça do Bandeirante ficou lotada para ouvir o que Eduardo Gomes tinha a dizer.

O Brigadeiro morreu em 13 de junho de 1981, no Rio de Janeiro.

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