
Os advogados do réu pediram a absolvição dele por legítima defesa, algo que foi rejeitado pelos jurados.O júri entendeu que o crime foi praticado por motivo fútil. Segurança de uma boate José Henrique Ribeiro da Cunha foi preso suspeito de matar Marcos Antônio Santos Xavier em Aparecida de Goiânia, Goiás
Divulgação/PC-GO
O segurança de boate José Henrique Ribeiro da Cunha, de 37 anos, foi condenado a 14 anos de reclusão por homicídio nesta quarta-feira (11), durante júri popular, em Goiânia. Ele é acusado de matar o estudante Marcos Antônio Santos Xavier, de 22 anos, com um golpe de barra de ferro na cabeça.
Clique aqui e siga o perfil do g1 Goiás no Instagram
Os advogados de José pediram a absolvição dele por legítima defesa, algo que foi rejeitado pelos jurados. O g1 entrou em contato com a defesa de José na tarde desta quarta-feira (11), mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
LEIA TAMBÉM:
ENTENDA: Segurança de boate é preso suspeito de matar estudante com golpe de barra de ferro na cabeça
JÚRI: Segurança de boate acusado de matar cliente com barra de ferro vai a júri popular, determina Justiça
OUTRO CASO: VÍDEO: Homem é espancado até a morte após briga por ciúmes em Goiânia, diz PM
O crime aconteceu no dia 11 de maio de 2024, no Setor Garavelo, em Aparecida de Goiânia. De acordo com a sentença, assinada pelo juiz Jesseir Coelho de Alcantara, o júri entendeu que o crime foi praticado por motivo fútil, tendo ocorrido após a vítima não obedecer a ordem de José para que deixasse o local em que estava.
Segundo a condenação, José, que estava preso de forma preventiva desde agosto de 2024, terá que cumprir a pena, inicialmente em regime fechado, na Penitenciária Odenir Guimarães (POG), em Aparecida de Goiânia.
Crime
Segurança de boate é preso suspeito de matar cliente com golpe de barra de ferro
De acordo com a sentença, Marcos Antônio foi atingido por uma barra de ferro na cabeça, na madrugada do dia 11 de maio de 2024, em Aparecida de Goiânia, pelo então segurança, José Henrique. Após a agressão, a vítima ficou 28 dias internada em coma, mas acabou não resistindo e morreu, segundo a Polícia Civil.
✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp
Ainda de acordo com a polícia, Marcos teria tentado entrar em uma boate sem o documento de identidade, mas foi barrado pelo segurança. Depois, a vítima ficou de frente à boate, segundo a polícia, em uma via pública, quando José pediu que ele saísse, mas Marcos se recusou e foi golpeado na cabeça por José.
“Foi necessária uma investigação para identificarmos quem era o segurança que tinha matado a vítima. Os vídeos já tinham se perdido, pois foram sobrepostos por outras imagens. Foram ouvidas diversas testemunhas oculares do crime”, destacou o delegado do caso na época, Carlos Alfama.
Na época da prisão, o proprietário da boate informou ao g1 que apenas soube da agressão e morte após ser intimado pela polícia. Também disse que o segurança trabalhava como freelancer no estabelecimento e que já não atuava mais no local depois do crime.
📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.
VÍDEOS: últimas notícias de Goiás