No programa de hoje, analisei os obstáculos que o governo Lula terá para aprovar seu pacote fiscal. O conjunto, anunciado ontem (11) via MP, propõe novas fontes de arrecadação — como a tributação de aplicações financeiras, fintechs e títulos isentos — para compensar o recuo no aumento do IOF. No entanto, economistas alertam que não há medidas estruturais de corte de despesas, o que resultou em forte resistência tanto do mercado quanto de partidos da base, como União Brasil e PP, e do presidente da Câmara, Hugo Motta. Em reação, o Congresso já articula para votar em regime de urgência um projeto que anula parte do pacote, dificultando a tramitação e exigindo do governo um esforço adicional de articulação e negociação para evitar que o pacote seja engavetado.
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