Por Manoel Guimarães
Especial para o blog
O novo ministro das Comunicações, Frederico Siqueira, chegou ao posto por indicação do União Brasil, apesar de nunca ter tido filiação partidária. Ele sucedeu o deputado federal Juscelino Filho (União Brasil-MA), que teve de deixar a pasta após denúncias de corrupção. Apesar de firmar compromisso com o presidente Lula (PT), o auxiliar evita opinar sobre os rumos da legenda nas eleições do ano que vem.
“Nossa indicação foi técnica. A ideia foi justamente construir algo diferente para o ministério, baseado no nosso histórico na iniciativa privada, onde passei 21 anos na Oi. Estive em Brasília nos últimos dois anos, na presidência da Telebras, e a conjuntura fez a necessidade de uma nova indicação do partido para o ministério. Como eu já conhecia os projetos da pasta, meu nome foi validado pelo União Brasil”, elencou Siqueira, em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por Magno Martins.
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“Em nenhum momento participo das discussões políticas no partido. Isso é com a Câmara, com o Senado. Não tenho nenhuma pretensão a cargo eletivo. O compromisso que assumi com o presidente Lula foi de fazer entregas que o ministério precisa. Serei ministro até quando ele quiser. Não tenho nenhuma posição sobre como será o futuro. Estamos focados nas entregas. Não tenho filiação partidária, nunca militei em campo político. Cheguei como um gestor técnico, por toda a minha história profissional no setor de telecomunicações, onde estou há 27 anos, e o ministério foi uma possibilidade que se deu porque o partido entendeu ser adequado o meu nome para dar continuidade à gestão”, concluiu.
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