Após declaração de Trump, ONU corre para regulamentar exploração de mineração em águas internacionais

Após o presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, sinalizar que pretende alavancar a mineração em águas internacionais na última semana de maio, a Organização das Nações Unidas (ONU) acelerou os debates para uma regulamentação da mineração marítima através de uma política em comum compartilhada pelos Estados integrantes. 

Os debates ocorreram durante a terceira Conferência dos Oceanos das Nações Unidas (Unoc) que contou com mais de 60 chefes de Estados. No encontro, o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que os oceanos não devem se tornar um “faroeste” sem-lei. Junto à declaração, o líder da organização pediu apoio para que se tenha um esforço da conservação marinha através da criação de novas áreas de proteção marítima, chamadas de áreas marinhas protegidas (AMP).  

Com isso, a Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISA), que tem jurisdição em mineração no solo marinho, deve se reunir em julho para criar um documento que regulamenta a mineração em águas profundas.

No mesmo dia, a Iniciativa para Oceanos Limpos (COI), anunciou que havia assegurado mais de 3 bilhões de euros da iniciativa privada para combater a poluição de plásticos no mar, como afirmou a reuters.. Os dinheiros vieram de bancos europeus, do grupo chamado de Banco Europeu de Investimento. 

Além da instituição, o Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento também deve fazer parte da lista de credores. A organização havia doado 4 bilhões de euros entre os anos de 2018 e 2025 para combater a poluição dos oceanos.

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