Bebês têm sido os principais pacientes na unidade, devido à bronquiolite e às síndromes respiratórias agudas graves. Médica pediatra alerta os pais para vacinar as crianças pequenas e evitar problemas futuros. Hospital Universitário de Jundiaí registra lotação acima de 200% na UTI pediátrica
O Hospital Universitário de Jundiaí (SP) enfrenta uma superlotação nas alas pediátricas para pacientes com síndrome respiratória aguda grave e nas enfermarias, que abrigam crianças estáveis, mas dependentes de suporte respiratório.
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Conforme a reportagem exibida pela TV TEM, o hospital conta com seis leitos pediátricos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI); devido à superlotação, outros espaços foram reservados para atender as crianças, totalizando 14 leitos. Porém, atualmente, cerca de 24 bebês estão precisando de algum tipo de assistência no local.
É o caso do pequeno Anthony Ravi, que tinha apenas 29 dias de vida quando precisou ser internado na UTI pediátrica por causa de uma bronquiolite — uma das principais doenças respiratórias entre os bebês de até três meses. A criança foi colocada em ventilação não invasiva, estágio anterior à intubação, e se alimenta somente por sonda.
“Bronquiolite é uma infecção viral. Ela começa nas vias aéreas superiores — do nariz, com coriza, tosse — e o vírus vai descendo, até atingir os canais mais fininhos do pulmão. A criança pequena precisa fazer muita força pra respirar, porque vai encontrar muita resistência. É obrigação dos adultos que têm crianças, se não por si, mas pela criança, vaciná-las”, explica Stella Tavolieri, coordenadora do pronto-socorro de pediatria.
Pela primeira vez, o HU enfrenta uma superlotação com crianças pequenas com quadros respiratórios graves. O cenário acende um alerta para os pais: é de extrema importância que os pequenos sejam devidamente vacinados.
Hospital Universitário (HU) sofre com superlotação em alas pediátricas, em Jundiaí (SP)
TV TEM/Reprodução
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