A quinta edição do relatório “Futuro do Trabalho”, realizado pelo Fórum Econômico Mundial e Fundação Dom Cabral (FDC), revelou tendências que moldarão o mercado de trabalho entre 2025 e 2030. A pesquisa, realizada em 55 países e baseada em respostas de mais de mil empregadores, destaca o impacto da Inteligência Artificial (IA) e outras inovações tecnológicas nos empregos, habilidades e estratégias empresariais.
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Com a previsão de criação de 170 milhões de novos postos de trabalho até 2030, as empresas têm o desafio de equilibrar a adoção tecnológica com a valorização e capacitação de suas equipes, pavimentando um caminho para um mercado mais dinâmico, inovador e inclusivo.
Segundo o estudo, 15 profissões apresentam grande potencial de crescimento nos próximos anos, impulsionadas pela digitalização e pela transição para uma economia mais verde. A áreas como Big Data, cibersegurança, IA e machine learning se destacam. Especialistas nessas tecnologias, inclusive, estão entre os mais procurados, refletindo a crescente demanda por profissionais qualificados em setores como tecnologia, energia e agricultura.
Por outro lado, o relatório aponta que funções administrativas e operacionais enfrentam um rápido declínio devido à automação e ao avanço das tecnologias digitais. Profissões como operadores de telemarketing, caixas bancários e assistentes administrativos estão entre as mais vulneráveis.
Habilidades no mercado de trabalho
No Brasil, 53% dos empregadores indicam que habilidades tecnológicas serão uma das áreas prioritárias de requalificação nos próximos cinco anos, refletindo a necessidade de preparar a força de trabalho para as inovações tecnológicas emergentes.
Considerando os funcionários e os 55 países que participaram do estudo, essas serão as habilidades que serão exigidas nos próximos anos: pensamento analítico (69%), resiliência, flexibilidade e agilidade (67%) e liderança e influência social (61%), pensamento criativo (57%), a motivação e autoconhecimento (52%).
A alfabetização tecnológica (51%), empatia e escuta ativa (50%), curiosidade e aprendizado contínuo (50%) e gestão de talentos (47%), além da orientação para o serviço e atendimento ao cliente (47%) e a IA e Big Data (45%) também se destacam.
O estudo também refprça que aproximadamente 39% das habilidades existentes precisarão ser transformadas ou substituídas nos próximos cinco anos para atender às novas exigências do mercado de trabalho.
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