Afastado da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em 15 de maio por determinação do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), Ednaldo Rodrigues salário e regalias que somavam R$ 5 milhões ao ano. Ednaldo Rodrigues também deixou o conselho da Fifa e, por isso, perdeu mais R$1,7 milhões anuais.
Além dos vencimentos (R$ 383,6 mil mensais e décimo terceiro), durante as viagens e eventos, o ex-presidente se hospedou em hotéis cinco estrelas cujas diárias ultrapassam valor de R$ 40 mil. Os valores, fiscalizados e aprovados pelo Conselho Fiscal, são públicos, e devem ser mantidos para o novo presidente da CBF, Samir Xaud.
A regalia pessoal contrasta com o momento vivido pela CBF a partir de 2023, quando a instituição iniciou o corte de gastos. A verba dos treinamentos dos árbitros no Brasil foi cortada, por exemplo.
A decisão de afastar Ednaldo Rodrigues foi baseada na suposta incapacidade mental de um dos signatários do acordo que validou sua eleição em 2022: Antônio Carlos Nunes de Lima, o Coronel Nunes. Segundo a Justiça, Nunes estaria sem condições mentais de tomar decisões desde, pelo menos, 2018, quando foi revelado com câncer no cérebro.
De acordo com a decisão, laudos médicos e documentos anexados ao processo indicam que Coronel Nunes sofre de “déficit cognitivo” e não teria agido de forma consciente ao observar o documento que alegou a legalidade da eleição. Um parecer grafotécnico também indicou que as assinaturas nos documentos do acordo e de uma procuração pública, ambos de janeiro de 2025, não são compatíveis com a caligrafia do dirigente.
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