Estado registrou uma taxa de 9,1 casamentos para cada 1.000 habitantes. Em todo o Brasil, mais de 900 mil casamentos foram registrados, o que representa uma redução de 3,0%. Alianças de casamento
Pedro Cunha/g1
Os rondonienses foram os que mais se casaram no Brasil em 2023, segundo as Estatísticas de Registro Civil, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (16). No entanto, os casais também foram os que mais se divorciaram no país no mesmo período.
De acordo com a pesquisa, Rondônia registrou uma taxa de 9,1 casamentos para cada 1.000 habitantes. Ou seja, a cada 1mil pessoas, 9 a 10 casais se casaram em 2023.
Já a taxa de divórcios — que considera o número de separações para cada 1.000 pessoas com 20 anos ou mais — foi de 5,0%. Isso significa que para cada 100 adultos, 5 passaram por um divórcio no ano.
Em todo o Brasil, 940.799 casamentos foram registrados, o que representa uma redução de 3,0% em relação ao ano anterior. Ainda segundo dados do IBGE, o número de casamentos civis entre pessoas do mesmo sexo cresceu 1,6% no Brasil em 2023. Foram 11.198 registros no ano passado, contra 11.022 em 2022.
As uniões entre mulheres representaram a maior parte dos registros: 62,7% do total. Esse tipo de casamento teve aumento de 5,9% em relação ao ano anterior. Já as uniões entre homens caíram 4,9% no mesmo período.
Em 2023, o país registrou o maior número de casamentos entre pessoas do mesmo sexo desde o início da série histórica, em 2013.
Número de divórcios cresce e casamentos duram menos, aponta IBGE
Em 2023, o Brasil registrou 440.827 divórcios concedidos em primeira instância ou realizados por meio de escrituras extrajudiciais. O número representa um aumento de 4,9% em relação a 2022, que teve 420.039 registros, segundo dados da pesquisa Estatísticas do Registro Civil, do IBGE.
A maioria das separações — 81,8% — foi feita por via judicial, em primeira instância. Ainda em 2023, a cada 100 casamentos entre pessoas de sexos diferentes, cerca de 47,4 terminaram em divórcio.
O levantamento também mostra que os homens costumam se divorciar mais tarde do que as mulheres. Na data da separação, eles tinham, em média, 44,3 anos, enquanto elas estavam com 41,4 anos.
O tempo médio de duração dos casamentos também caiu. Em 2010, os casais levavam cerca de 16 anos para se divorciar. Já em 2023, esse tempo caiu para 13,8 anos.
