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Divulgação / Sesp
A Polícia Civil divulgou nesta quinta-feira (08), detalhes sobre a morte de Welington de Souza Lima, que aconteceu em março de 2024, durante uma ação criminosa na qual foram disparados 79 tiros. A vítima tinha envolvimento com o tráfico de drogas, o que teria motivado o assassinato. O crime, flagrado por câmeras de segurança, aconteceu no dia 6 de março de 2024, no bairro Parque Residencial Laranjeiras, na Serra. O presidiário Welington de Souza Lima, de 47 anos, segundo a polícia era responsável pelo tráfico de drogas em Serra Dourada. A vítima tinha saído da cadeia, em Vila Velha, e estava a caminho da casa do filho, na Serra, mas antes de chegar ao endereço sofreu uma emboscada. O carro onde ele estava foi parado por um outro veículo, de onde desceram os criminosos. Ao todo, 79 tiros foram disparados contra Welington, que morreu atingido por 27 desses disparos, segundo a polícia.Câmeras de segurança registraram o momento do homicídio, o que ajudou a Polícia Civil nas investigações. De acordo com o delegado Rodrigo Sandi Mori, a conduta do motorista de aplicativo, Luiz Felipe Souza Machado, foi suspeita, já que ele saiu do carro antes mesmo dos criminosos começarem a atirar contra o veículo.”Nós conduzimos o Luiz Felipe para a delegacia e ele foi contraditório em seu primeiro depoimento […] fato que já chamou a minha atenção”, detalhou o chefe da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Serra. Após investigações, a polícia descobriu que o motorista de aplicativo é membro do PCC de São Paulo, e recebeu o valor de R$ 35 mil reais para organizar a emboscada.A polícia também concluiu quem foi o mandante do crime, Tobias Claudino Nascimento, que está preso há três anos no Rio de Janeiro e de lá controla o tráfico de drogas de Serra Dourada II, III e Novo Porto Canoa. “Eles organizaram todo o crime, o Luíz Felipe foi buscar a vítima na penitenciária semiaberta, onde a vítima estava saindo de “saidinha” pela segunda vez”, explicou o delegado. O crime teria sido planejado quando Ruan de Freitas Camargo Cruz, o carona que sai atirando do veículo onde estavam os criminosos, quis retomar ao tráfico de drogas, que pertencia, até então, à vítima. Para isso, ele teria firmado um acordo com o mandante Tobias, que exigiu o assassinato de Welington como prova de lealdade.Ao todo, cinco pessoas participaram do crime, Tobias como mandante e Luiz Felipe como intermediário, além dos três criminosos que estavam no veículo durante a emboscada. Destes últimos, dois já estão presos, sendo eles Ruan de Freitas Camargo Cruz e Diogo Amaral. Já o terceiro, identificado como Lucas Ribeiro Loubach, está foragido. O mandante Tobias segue preso no Rio de Janeiro e Luís Felipe foi preso em São Paulo, para onde havia fugido para São Paulo após o crime.
Atiradores foram identificados pela polícia
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Envolvidos no crime foram identificados pela polícia
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