A Procuradoria-Geral da República afirmou que os sete denunciados do chamado “núcleo 4” da trama golpistas tinham consciência do objetivo de impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No núcleo, sete pessoas foram denunciadas por atuar com táticas de desinformação para desacreditar o sistema eleitoral e atacar autoridades que não aderiram à “trama golpista”.
Caso o Supremo Tribunal Federal (STF) aceite abrir ação penal contra todos os integrantes, o número de réus pela trama golpista subirá para 21.
“Todos tinham consciência e agiam no alcance do objetivo comum que era não permitir que o governo eleito exercesse o mandato e manter Jair Bolsonaro no cargo de presidente”, disse a subprocuradora-geral da República Cláudia Sampaio Marques.
Antes da manifestação da sabprocuradora, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, iniciou a sessão com a leitura das acusações da PGR. Ele afirmou que os denunciados “integraram organização criminosa cientes de propósito de permanência autoritária no poder”.
Os denunciados integraram organização criminosa cientes de propósito de permanência autoritária de poder”, disse.
Até o momento, o STF aceitou denúncia contra oito pessoas apontadas pela PGR como parte do “núcleo crucial” da suposta organização criminosa, entre elas o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Além disso, seis outros do grupo que “gerenciava” as ações se tornaram réus.
Entre os sete denunciados julgados nesta terça-feira, 6, estão o ex-major do Exército Ailton Barros, o sargento Giancarlo Rodrigues e policial federal Marcelo Bormevet.
De acordo com a PGR, o membros do grupo “propagaram notícias falsas sobre o processo eleitoral e realizaram ataques virtuais a instituições e autoridades que ameaçavam os interesses do grupo”.
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