O MST celebrou, em suas redes sociais, o anúncio da reeleição de Maduro, na madrugada desta segunda-feira (29). Foram publicadas duas notas de comemoração ao resultado eleitoral: uma delas é assinada apenas pelo MST e outra por um conjunto de 12 movimentos, inclusive a juventude do PT.
Na nota conjunta, os movimentos declaram que “a democracia venceu”. O comunicado afirma que Maduro foi eleito “em meio a uma campanha fascista promovida pela extrema direita venezuelana e internacional, que mesmo antes da votação e dos resultados já bradavam fraude”. Segundo os movimentos, “a soberania do povo venezuelano e o seu direito ao voto prevaleceram”.
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Eleitores de esquerda, no Brasil, criticaram a postura do MST. Nas publicações que parabenizam Maduro, pessoas que se dizem apoiadores do presidente Lula (PT) falaram em “vergonha” e afirmaram que a Venezuela é uma ditadura. “Democracia? O cara criticou até o sistema eleitoral brasileiro e passam pano para ele. Triste realidade. Ditadura não é bem-vinda em lugar algum”, escreveu um usuário no Instagram.
O MST e os movimentos parceiros afirmam que “a transparência e o rigor marcaram a jornada eleitoral” na Venezuela. A nota diz que o processo de votação no país vizinho contou com “diversas auditorias e mais de 900 observadores”, de mais de 100 países. Durante a campanha, o governo venezuelano retirou o convite para que alguns observadores acompanhassem o processo, caso da União Europeia e de nomes como Alberto Fernández, ex-presidente da Argentina.

“Assim como o povo venezuelano, desejamos que a Venezuela continue seu caminho de ascensão econômica e paz. Repudiamos qualquer tentativa de intervenção estrangeira e desestabilização interna por meio de violência, notícias falsas e manipulação. Respeitamos e defendemos a democracia, a verdade e o povo soberano venezuelano”, diz a nota assinada pelo MST, a juventude do PT e outros 10 movimentos.
Do Portal UOL.
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