Goiânia supera média nacional em índice de drenagem urbana enquanto Goiás obtém melhora

O número de moradores de Goiás que residem em vias com bueiro ou boca de lobo aumentou em comparação com os dados levantados pelo Censo 2010, mas ainda é abaixo da média nacional, de acordo com os resultados do Censo Demográfico 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quinta-feira (17). Enquanto no Brasil 53,7% (93,6 milhões de habitantes) das pessoas moram em locais com drenagem urbana, em Goiás, apenas 36,1%.

Já Goiânia, mesmo com o problema crônico de alagamentos, destoou do estado e ficou acima da média nacional, com percentual de 62,9%; enquanto Planaltina registrou 6% dos moradores em vias com bueiro ou boca de lobo, o menor percentual para os municípios com mais de 100 mil habitantes.

Em Goiás, Goiânia é a segunda colocada em drenagem urbana nesta pesquisa do IBGE. A cidade com mais bueiros é Alto Horizonte, onde 93,47% dos habitantes residem em vias com bueiro ou boca de lobo. No Brasil, as capitais com maiores incidências de bueiros ou bocas de lobo foram Curitiba (95,0%), Vitória (92,3%) e Florianópolis (86,8%).

A capital goiana, mesmo com o alto índice de drenagem urbana, têm placas de alerta em áreas sujeitas a alagamentos, instaladas pela Secretaria Municipal de Trânsito (SMT). O objetivo é alertar os motoristas sobre os riscos durante o período chuvoso, para que evitem transitar.

Em levantamento da Defesa Civil de janeiro deste ano, a capital conta com 126 pontos de alagamento durante a chuva. O número é 27,7% maior que o dado de 2023, quando Goiânia tinha 99 pontos de alagamento espalhados por toda a cidade. 

Além dos pontos de alagamento, as áreas em situação de risco também aumentaram – quando se compara 2025 com 2023. Anteriormente, eram 30 regiões catalogadas pela Defesa Civil. Neste ano, a Prefeitura de Goiânia apresentou 33, ou seja, uma alta de 10%.

Em comparação, os estados que registraram os melhores índices foram Santa Catarina (85,2%), Paraná (83,4%) e Rio de Janeiro (76,7%). Mesmo mal posicionado nacionalmente, o resultado goiano é maior que o apresentado em 2010, quando Goiás registrou índice de 23,4%. 

O Jornal Opção tentou contato com a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana de Goiânia, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria.

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