Balanço fiscal mostra redução trajetória do déficit no comparativo com o ano passado

O resultado primário do setor público em fevereiro deste ano foi deficitário em R$ 19 bilhões, embora tenha reduzido no comparativo com o mesmo mês de 2024, quando o resultado foi de R$ 48,7 bilhões. Os dados, divulgados nesta terça-feira, 8, pelo Banco Central, mostram ainda que governos regionais e empresas estatais registraram superávits de R$ 9,2 bilhões e R$ 299 milhões, respectivamente. No acumulado de 12 meses, o setor público acumula um déficit de R$ 15,9 bilhões, equivalentes a 0,13% do Produto Interno Bruto (PIB) e 0,25 p. p. do PIB inferior ao déficit de janeiro.

O aumento da taxa Selic e o maior número de dias úteis, além do próprio crescimento da dívida no período, fez com que os juros nominais do setor público chegassem a R$ 78,3 bilhões em fevereiro. Um aumento de quase R$ 13 bilhões em um ano. No acumulado em doze meses, os juros nominais alcançaram R$924,0 bilhões (7,78% do PIB) em fevereiro deste ano, comparativamente a R$746,9 bilhões (6,74% do PIB) nos doze meses até fevereiro de 2024.

Dívida consolidada

A dívida consolidada líquida do setor público (DLSP) e a dívida bruta do governo federal (DBGG) registram alta no mês. De acordo com o BC, a alta da DLSP foi de 0,3 p.p., chegando a 61,4% do PIB, aproximadamente R$ 7,3 trilhões, em fevereiro, reflexo, principalmente, do juros nominais e demais ajustes da dívida externa.

Já a DBGG, que compreende Governo Federal, INSS e governos estaduais e municipais, atingiu 76,2% do PIB (R$ 9 trilhões), um aumento de 0,5 p.p. do PIB. Essa evolução no mês decorreu, principalmente, do efeito dos juros nominais, aumento de 0,1p.p. da emissão líquida de dívida e da variação do PIB nominal.

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