Recorde: Brasil tem 39,6 milhões de trabalhadores com carteira assinada

Com a divulgação sobre a taxa de desemprego no trimestre terminado em fevereiro, o Brasil atingiu o maior número de trabalhadores com carteira assinada na história: 39,6 milhões. O resultado foi apresentado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) com base na PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) que indicou o aumentou de 0,7% no desemprego em comparação com o trimestre de setembro a novembro.

Dessa maneira, a desocupação no trimestre finalizado em fevereiro ficou em 6,8% (antes era 6,1%, o menor resultado da série histórica iniciada em 2012). Mesmo com essa variação, o país atingiu o recorde de trabalhadores celetistas.

Já em comparação com o mesmo trimestre (dez/jan/fev) de 2024, a desocupação ficou 1% abaixo do observado (era 7,8%).

Assim, os dados indicam que a população ocupada é de 102,7 milhões de trabalhadores, redução de 1,2% frente ao trimestre anterior, porém ainda 2,4% superior ao registrado em comparação com o mesmo trimestre móvel do ano passado.

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No sentido inverso, a população sem emprego atinge 10,4%, chegando a 7,5 milhões de pessoas. No entanto, o IBGE pondera que o contingente “está 12,5% menor que o registrado no mesmo trimestre de 2024.”

Conforme Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, a “alta [da desocupação] segue o padrão sazonal da PNAD contínua com a tendencia de expansão da busca por trabalho nos meses do primeiro trimestre de cada ano”.

Recorde de rendimento

Outro recorde da série histórica, além do número de trabalhadores com carteira assinada, é o de rendimento médio real habitual dos trabalhadores que chegou a R$ 3.378 no trimestre encerrado em fevereiro. O valor teve alta de 1,3% no trimestre e de 3,6% no ano (descontadas a inflação).

Beringuy destaca que “a alta do rendimento no trimestre está relacionada à redução do contingente de trabalhadores informais em certos seguimentos das atividades econômicas, crescendo, portanto, a proporção de ocupações formais com maiores rendimentos”.

Nesse sentido explorado, a taxa de informalidade reduziu em 0,6% entre o trimestre terminado em novembro para fevereiro, que ficou com 38,1% da população ocupada (ou 39,1 milhões de trabalhadores informais).

*Com informações IBGE

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