Xuxa revela diagnóstico de alopécia: saiba como condição impacta mulheres

A apresentadora Xuxa Meneghel revelou recentemente que sofre de alopecia androgenética, um tipo de calvície hereditária que afeta tanto homens quanto mulheres. Para lidar com a perda de cabelo, ela optou por um transplante capilar, procedimento que redistribui os folículos para áreas afetadas, permitindo o crescimento de novos fios.

Embora a calvície seja mais comum no público masculino, mulheres também podem ser impactadas, e a condição costuma evoluir ao longo dos anos, tornando o couro cabeludo mais visível.

Os principais sintomas da alopecia em mulheres incluem afinamento dos fios, afastamento da linha central do cabelo, queda excessiva, couro cabeludo mais aparente e perda de fios ao longo do dia, deixando rastros em cadeiras, travesseiros e roupas. Quanto mais cedo o diagnóstico for feito, maiores são as chances de controlar a queda e preservar os fios.

Entre os tratamentos mais eficazes para calvície feminina, o minoxidil se destaca, pois estimula o crescimento e engrossa os fios, sendo indicado tanto para homens quanto para mulheres. No entanto, sua versão oral não é regulamentada pela Anvisa para uso contra a calvície devido a possíveis riscos cardíacos.

Já a finasterida, embora seja amplamente utilizada no tratamento da calvície masculina, não é recomendada para mulheres, principalmente em idade fértil, pois não é seguro durante a gestação. Além disso, bloqueadores hormonais podem ser indicados em alguns casos para reduzir o impacto dos hormônios na queda capilar.

Apesar de muitos mitos sobre a calvície, é importante esclarecer que raspar a cabeça não acelera a queda dos fios, pois a raspagem não afeta a raiz dos cabelos. Além disso, a alopecia androgenética tem forte influência genética, sendo herdada dos pais e podendo se manifestar ainda na adolescência.

Outra crença equivocada é a de que shampoos e tônicos capilares são capazes de curar a calvície, pois esses produtos apenas melhoram a aparência dos fios, sem tratar a causa genética da alopecia.

Diante desse cenário, especialistas recomendam que qualquer sinal de queda excessiva de cabelo seja avaliado por um dermatologista, já que a alopecia androgenética é progressiva. O acompanhamento médico é fundamental para determinar o melhor tratamento e garantir que os fios sejam preservados pelo maior tempo possível.

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