O líder da Oposição na Câmara, deputado federal Luciano Zucco (PL-RS), disse, hoje, que a ida de deputados aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Supremo Tribunal Federal para acompanhar a análise da denúncia da Procuradoria Geral República se dá porque o grupo tem “um suspiro de esperança” na Justiça. A 1ª Turma da Corte decidirá até amanhã se torna réus o ex-presidente e outros 7 por golpe de Estado.
“Estamos aqui porque a gente ainda tem um suspiro de esperança que a Justiça prevaleça […]. São crimes de colarinho branco. Traficantes e homicidas que não estão tendo o tratamento que nós da direita e o presidente Bolsonaro estamos tendo. Este, sim, está sendo condenado previamente”, declarou.
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Os deputados chegaram depois do início da sessão e foram orientados a acompanhar da 2ª Turma, mas depois foram liberados. A negativa foi alvo de críticas de alguns dos presentes, que deixaram o Supremo, como foi o caso de Carlos Jordy (PL-RJ) e Capitão Alden (PL-BA). Além de Zucco, estão presentes Sanderson (PL-RS), Mario Frias (PL-SP), Paulo Bylinskyj (PL-SP), Caveira (PL-PA), Zé Trovão (PL-SC) e Evair de Melo (PP-ES).
Em nota, Zucco disse que haveria ao menos 20 poltronas vazias e disse repudiar a decisão de barrar integrantes da oposição. Bolsonaro desembarcou em Brasília mais cedo. No aeroporto, disse que está “bem” e que espera por Justiça. Voltou a negar as acusações e disse que é alvo de um inquérito “parcial” feito pela Polícia Federal. Depois, seguiu para a sede do PL onde reuniu-se com seus advogados.
Em um 1º momento, Bolsonaro iria assistir ao julgamento na casa de Zucco. No entanto, mudou de rota e optou por assistir ao 1º dia de julgamento in loco no Supremo. Os congressistas aliados de Bolsonaro saíram às pressas dos apartamentos funcionais localizados na Asa Norte, em Brasília, rumo à Praça dos Três Poderes.
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