A versão do vereador Thiago Medina sobre eleição para presidência de Comissão na CMR

Caro Magno,

Após leitura de matéria publicada em seu Instagram e site, intitulada “Thiago Medina paga mico e é desmoralizado ao tentar se autoproclamar presidente de comissão na Câmara do Recife”, venho reestabelecer a verdade dos fatos. O que ocorreu na instalação da Comissão de Políticas Públicas para a Juventude não foi um “mico” nem uma “autoproclamação”, mas sim o cumprimento rigoroso do Regimento Interno da Câmara Municipal do Recife.

A reunião foi marcada para as 10h30, e, no horário previsto, estavam presentes apenas eu, Thiago Medina (membro efetivo), e o vereador Alef Collins (suplente). O artigo 107 do Regimento Interno determina que a reunião deve ser conduzida pelo vereador mais votado entre os presentes, e o artigo 149 estabelece que o quórum mínimo para iniciar os trabalhos é de dois membros, critério que foi atendido com a presença de um membro efetivo e um suplente.

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Diante disso, a comissão foi instalada, e minha eleição para a presidência ocorreu de maneira unânime, dentro das normas regimentais. Somente após a conclusão da eleição e minha posse, os vereadores Felipe Francismar e Rodrigo Coutinho ingressaram remotamente na reunião e, sem qualquer amparo regimental, tentaram invalidar um ato legítimo.

Alegar que deveria haver um prazo de tolerância para a reunião é um equívoco. O Regimento Interno da Câmara não prevê qualquer tempo de espera para o início das reuniões das comissões. A tolerância de 10 minutos mencionada pelos vereadores que tentaram tumultuar o processo e não tem respaldo regimental.

Diante do impasse criado, determinei a suspensão da sessão para consulta à assessoria legislativa da Casa, uma medida responsável para garantir que tudo ocorresse conforme as normas. No entanto, os vereadores que chegaram atrasados ignoraram essa decisão e, sem qualquer base legal, tentaram impor uma eleição irregular e se autoproclamaram presidente e vice-presidente da comissão.

Portanto, a única desmoralização existente aqui é a tentativa de desrespeitar o Regimento Interno da Câmara e criar uma narrativa falsa para justificar um ato arbitrário e ilegal. A comissão foi instalada corretamente, minha eleição foi válida e confio que a Presidência da Casa garantirá o cumprimento do Regimento, assegurando o respeito ao processo democrático.

Thiago Medina – vereador do Recife pelo PL

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