BTG Pactual (BPAC11), Cosan (CSAN3), Santander (SANB11) e outros destaques desta segunda-feira (10)

BTG Pactual

BTG Pactual, Cosan e Santander estão entre os destaques corporativos desta segunda-feira (10) (Imagem: Money Times/Diana Cheng)

O balanço referente ao quarto trimestre de 2024 do BTG Pactual (BPAC11), a negativa da Raízen para aumento de capital que reduziria dívida da Cosan (CSAN3) e o pagamento de proventos nesta semana pelo Santander (SANB11) e outras empresas são alguns dos destaques corporativos desta segunda-feira (10).

Confira os destaques corporativos de hoje

BTG Pactual (BPAC11): Lucro cresce mais 15% e tem recorde de R$ 3,3 bi no 4T24

BTG Pactual (BPAC11) teve mais um trimestre de crescimento e encerrou a quarta etapa de 2024 com lucro líquido ajustado de R$ 3,3 bilhões, alta de 15% em relação ao mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (09).

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No ano, o banco lucrou R$ 12,3 bilhões, elevação de 18% em relação a 2023.

No relatório, o BTG destaca que reportou resultados recordes tanto para o trimestre quanto para o ano, mesmo com a deterioração do cenário macroeconômico ao longo do ano.

“Nossa capacidade de expandir os retornos nesse cenário desafiador reflete nosso modelo de negócios cada vez mais diversificado e resiliente, que permite rápida adaptação às mudanças nas condições de mercado”, diz.

Já o ROE, que mede o retorno sobre o patrimonio líquido, ficou em 23,1% no ano, crescimento ante os 22,7% do ano passado, “à medida que nos beneficiamos de uma maior alavancagem operacional e da diversificação dos nossos negócios”.

Apesar disso, o ROE ajustado nos últimos três meses de 2024 teve queda, chegando a 23%, contra 23,5% nos três meses anteriores.

Raízen (RAIZ3) nega aumento de capital para reduzir dívida do grupo Cosan

A Raízen (RAIZ4) afirmou que, até o momento, não há qualquer decisão sobre um potencial aumento de capital da companhia, na noite da última sexta-feira (7).

Em fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa ainda disse que avalia “continuamente” alternativas para a otimização de sua estrutura de capital, como parte estratégica.

Na véspera, o jornal Valor Econômico reportou que a Raízen estaria discutindo um potencial aumento de capital, que serviria para reduzir pressão sobre o endividamento da Cosan, que controla a Raízen com a Shell.

Ainda de acordo com o jornal, as negociações para a capitalização da companhia já estariam em andamento.

Fábrica da Moove, controlada pela Cosan (CSAN3), é atingida por incêndio

A fábrica de óleo lubrificante da Moove, empresa controlada pela Cosan (CSAN3), foi atingida por um incêndio de grandes proporções no início da tarde do último sábado (8).

Segundo a companhia, o acidente ocorreu próximo a uma das linhas de produções da unidade localizada na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio de Janeiro. No momento do acidente, a fábrica não estava em operação e não há vítimas.

O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro informou que equipes continuam trabalhando no combate ao incêndio que atingiu a Moove, por meio de assessoria de imprensa. O fogo está controlado, o que significa que não há mais riscos de propagação.

Santander (SANB11), BTG Pactual (BPAC11) e mais 3 empresas pagam dividendos e JCP

Cinco companhias distribuem dividendos juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas na semana dos dias 10 a 14 de fevereiro.

JHSF (JHSF3) paga R$ 20,83 milhões em dividendos na segunda-feira (10), sendo R$ 0,0310783671 por ação. A ‘data com’ foi em 30 de janeiro deste ano.

No mesmo dia, a Monteiro Aranha (MOAR3) distribui R$ 40 milhões em JCP — R$ 3,264980690 por papel. A base para o pagamento foi a posição em 29 do mês passado.

Na quarta-feira (12), o Santander (SANB11) entrega R$ 1,5 bilhão em juros, com ‘data com’ em 22 de janeiro. Serão pagos R$ 0,19167696763 por ação ordinária, R$ 0,21084466439 por preferencial e R$ 0,40252163202 por unit.

BTG Pactual (BPAC11) e Unifique (FIQE3) realizam seus respectivos pagamentos na sexta-feira (14).

BTG Pactual distribui JCP de R$ 0,049458534 por ordinária e preferencial e R$ 0,148375602 por unit. A base dos proventos foi a posição acionária de 3 de janeiro.

Já a Unifique paga R$ 15 milhões em dividendos — R$ 0,042486951 por papel — e R$ 20 milhões em juros sobre capital próprio — R$ 0,056649269. A ‘data com’ foi em 6 de fevereiro de 2025.

CCR (CCRO3) assina contrato de concessão da Rota Sorocabana — que inclui Raposo Tavares e Castello Branco

Na sexta-feira (7), a CCR (CCRO3) assinou o contrato de concessão da Rota Sorocabana, que inclui trechos importantes do Estados como a Rodovia Raposo Tavares (SP-270) e a Rodovia Castello Branco (SP-280), por 30 anos.

O valor pago pela concessão foi de R$ 1,601 bilhão, ágio de 267.835% em relação ao valor mínimo de R$ 597,5 mil estipulada, no leilão realizado em 30 de outubro de 2024.

Ao todo, a companhia vai operar em uma extensão de 460 km, que conectam a capital paulista ao interior do estado, passando por Sorocaba, um dos principais polos industriais e de serviços do Estado de São Paulo. A concessão inclui 12 rodovias: SP-280, SP-075, SPI-091/270, SPI-087/270, SPI-060/270, SP-270, SP-079, SPA-053/280, SPA-103/079, SPA-104/079, SP-264, SPA-160/250.

Zamp (ZAMP3), dona do Burger King, anuncia saída de CEO; veja quem fica no lugar

Zamp (ZAMP3), dona do Burger King, Popeyes e Starbucks, anunciou a saída de Paulo Camargo do cargo de CEO da companhia na última sexta-feira (7).

Ele havia assumido a presidência da companhia em junho do ano passado. Camargo e Zamp decidiram a saída em um acordo comum.

Com a saída de Camargo, Gabriel Magalhães da Rocha Guimarães assume a cadeira de CEO interino, acumulando as funções que ele já exercia na companhia de diretor vice-presidente financeiro (CFO) e de Relações com os Investidores (DRI).

Ele deve ficar na presidência até a conclusão de processo de seleção de um novo CEO. O prazo não foi informado.

Além disso, a empresa também anunciou a saída de Patricia Perano Nicieza do cargo de diretora vice-presidente de Gente e Gestão. O cargo deve permanecer vago “até que seja oportunamente preenchido por deliberação do conselho de administração), segundo a empresa em comunicado.

Sequoia (SQLE3) conclui venda da Moove Portugal por 1 euro, reorganiza a estrutura e anuncia aumento de capital

Sequoia Logística (SEQL3), que está em processo de recuperação extrajudicial, concluiu a venda da MRR Logistics Solutions (Moove Portugal) na última sexta-feira (7) pelo preço simbólico de 1 euro.

De acordo com o fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a decisão faz parte da estratégia da companhia em focas nas operações no Brasil.

A Moove Portugal iniciou as suas operações em 2020, possuindo atualmente 8 funcionários em um galpão alugado com 2.000 metros quadrados de área construída.

Segundo a Sequoia, a empresa em Portugal teve receita líquida de apenas 486,7 mil euros em 2024, sem apurar lucro no exercício, e um laudo de avaliação independente concluiu que o valor justo da empresa é de 10,6 mil euros.

Já o custo de encerramento das atividades e liquidação está estimado em 143,9 mil euros, incluindo desligamentos, multas contratuais e desmontagem do galpão.

Petrobras (PETR4) vende combustível com conteúdo renovável para navios em Singapura

Petrobras (PETR4) informou nesta sexta-feira (7) que vendeu uma carga de combustível de navios com 24% de conteúdo renovável no mercado asiático de “bunker”, em comercialização com a fornecedora licenciada em Cingapura Golden Island, com entrega prevista para este mês.

Segundo a estatal, o produto foi formulado através de uma mistura de 76% de óleo combustível mineral, oriundo, predominantemente, das refinarias da Petrobras; e 24% de UCOME, biocombustível originado do processamento de óleo de cozinha usado (UCO), conforme comunicado.

A primeira venda de VLSFO (Very Low Sulfur Fuel Oil) com 24% de conteúdo renovável (B24) foi negociada pela Petrobras Singapore e o produto, formulado nas instalações do terminal Jurong Port Universal Terminal, em Singapura.

JHSF (JHSF3) aprova continuidade de programa de recompra de ações

O conselho de administração da JHSF (JHSF3) aprovou a continuidade de seu programa de recompra de ações, mostra documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na sexta-feira (7). Com isso, a vigência se estende até 7 de agosto de 2026.

O programa prevê a aquisição do equivalente a 10% do total de ações em circulação (28.604.701 ações). Atualmente, a companhia possui 286.047.010 ações ordinárias em circulação.

Segundo o documento, a JHSF já detém 11.942.752 ações ordinárias. A companhia afirma que as novas ações adquiridas serão mantidas em tesouraria para fins de cancelamento, alienação ou exercício de opções de ações.

Vale pontuar que a aprovação de um programa de recompra pode ter diversas motivações, como a crença pela empresa de que as ações estão baratas; distribuição de ações aos executivos como bônus sem a emissão de novos papéis; e geração de valor ao acionista.

“A aquisição de novas ações será realizada com recursos provenientes da conta de reserva de lucros, conforme registrado no balanço patrimonial de 30 de setembro de 2024”, esclarece a JHSF.

*Com informações da Reuters

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