Mark Zuckerberg “compartilha” o plano agressivo da Meta em IA: um investimento de até US$ 65 bilhões

A promessa de um investimento de até US$ 500 bilhões em inteligência artificial nos próximos quatro anos foi o centro da criação da Stargate, joint venture entre OpenAI, Oracle e Softbank. A operação foi anunciada na última quarta-feira, 22 de janeiro, na Casa Branca, com a “benção” de Donald Trump.

Dois dias depois, quem está engrossando essa conta já robusta dos aportes a serem aplicados nessa tecnologia é uma outra gigante do mercado de tecnologia: a Meta, dona do Facebook, do Instagram e do WhatsApp.

Cofundador e CEO da big tech, Mark Zuckerberg revelou em postagem no Facebook que a companhia planeja investir entre US$ 60 bilhões e US$ 65 bilhões em infraestrutura e projetos relacionados à inteligência artificial em 2025.

“Esse é um esforço enorme e, nos próximos anos, vai impulsionar nossos principais produtos e negócios, desbloqueará inovações históricas e vai ampliar a liderança tecnológica americana”, afirmou Zuckerberg por meio da rede social.

Ao frisar que 2025 será um ano decisivo para a inteligência artificial, ele ressaltou que o assistente Meta AI irá atender mais de 1 bilhão de pessoas. E afirmou que o Llama 4, modelo de linguagem de IA da Meta, irá contribuir com volumes cada vez maiores de códigos para os esforços de P&D da empresa.

Na sequência desse discurso, Zuckerberg discorreu sobre alguns dos destinos do plano bilionário. Entre eles, um data center de mais de 2 gigawatts, “tão grande que cobriria uma parte significativa de Manhattan”.

Em outra projeção ligada a esse investimento em inteligência artificial, o CEO da gigante americana disse que a Meta estima encerrar o ano de 2025 com um volume superior a 1,3 milhão de processadores gráficos. E acrescentou que os times de IA do grupo vão crescer significativamente.

Já robusto, o montante de até US$ 65 bilhões ganha uma dimensão ainda maior quando comparado ao volume de investimentos realizado pela companhia em 2024, na faixa de US$ 38 bilhões a US$ 40 bilhões. Um dos aportes recentes, de US$ 10 bilhões, envolveu um data center no estado da Louisiana.

O novo plano estabelece um contraste, porém, com outras declarações recentes de Zuckerberg. Em entrevista concedida à agência Bloomberg em julho do ano passado, por exemplo, ele disse que a Meta e seus rivais talvez estivessem gastando demais com a inteligência artificial. Mas fez uma ressalva:

“Por outro lado, eu realmente acho que todas as empresas que estão investindo estão tomando uma decisão racional, porque a desvantagem de ficar para trás é que você estará fora de posição para a tecnologia mais importante dos próximos 10 a 15 anos.”

As ações da Meta registravam alta de 1,20% nas negociações da Nasdaq por volta das 11h25 (horário local) nessa sexta-feira, cotadas a US$ 644,06. Em 2025, os papéis da companhia, avaliada em US$ 1,62 trilhão, acumulam uma valorização próxima de 9%.

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