A partir da rastreabilidade das peças, Veste quer aumentar a ética na indústria da moda

A Veste, dona das marcas Dudalina e Individual, acaba de apresentar suas primeiras coleções com peças rastreáveis. A novidade, divulgada com exclusividade à EXAME, permite que os clientes conheçam toda a jornada do produto a partir da leitura de QR Codes, que ilustram desde o cultivo do algodão até a confecção das peças.

O objetivo é que os consumidores possam conhecer mais do histórico da responsabilidade socioambiental das vestimentas, promovendo maior transparência e consumo consciente sobre as condições na cadeia produtiva.

A estratégia parte da adesão da Veste ao movimento Sou de Algodão. A iniciativa garante que peça com 70% de algodão em sua composição e provem de origens certificadas e responsáveis sejam registradas em blockchain, possibilitando que o compromisso com o meio ambiente e os trabalhadores seja mantido na produção.

O CEO da Veste S/A, Alexandre Afrange, contou que a ação ajuda a aumentar os padrões de sustentabilidade e ética na indústria. “Começamos o projeto com 80 mil peças rastreáveis e nosso objetivo é expandir cada vez mais essa iniciativa para os demais produtos que utilizam a fibra de algodão como a principal matéria-prima”, disse.

“A adesão de mais marcas reforça o compromisso do setor com a transparência e a sustentabilidade, permitindo que mais consumidores conheçam a jornada do algodão brasileiro, desde o campo até a peça final“, afirma Gustavo Piccoli, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Segundo ele, a iniciativa valoriza o trabalho dos produtores, além de promover uma conexão mais consciente entre quem produz e quem consome.

Sustentabilidade na moda

Além o rastreamento dos produtos, a Veste ainda conta com metas globais de sustentabilidade, como sua adesão ao The Fashion Pact em 2022. “Somos o único membro da América Latina nessa coalizão global, que busca proteger o clima, a biodiversidade e os oceanos”, explica o CEO da companhia.

Segundo Afrange, a empresa pretende submeter suas metas de redução de emissões à Science Based Targets Initiative até 2025, além de integrar o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3 até 2030. “Essa iniciativa não é apenas inovação tecnológica, mas parte de uma transformação maior no setor”, reforça o executivo.

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