Em memória do “Menino de Água Branca”

Por Daslan Melo Lima*

Faz 10 anos que o jornalista e escritor José de Sousa Alencar, o Alex, natural de Água Branca, Alagoas, fez a Grande Viagem. Menino de origem humilde, o filho de Dona Sinhá, uma guerreira alagoana na melhor acepção da palavra, Alex formou-se em Direito; foi crítico de cinema; assistente do filme “O Canto do Mar”, de Alberto Cavalcanti; colunista social; coordenador do concurso Miss Pernambuco; escritor e membro da Academia Pernambucana de Letras.

Eu sempre lia religiosamente sua coluna dominical no Jornal do Commercio e aprendi muito a refletir sobre a condição humana ao mergulhar em suas sábias crônicas.

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Tenho, num álbum de recortes, uma crônica de Alex onde ele afirma: “É tão estranha a vida, tão curiosa. E a morte, com sua realidade imponderável, deve ser, será sem nenhuma dúvida, um momento de mais absoluta solidão. Sim, será a morte um momento de solidão, do homem sozinho consigo mesmo, se não tiver fé, se não tiver o conforto e o consolo subjetivo de que existe algo mais além da vida”.

Alex sabia que existia algo além da vida. O eterno menino de Água Branca, que completaria 89 anos de idade em 05.08.2015, seguiu na Luz ao encontro de outra missão no dia 24.01.2015.

*Jornalista, advogado e blogueiro de Timbaúba

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