Prefeito de Niquelândia encontra apenas R$ 36,9 mil nas contas da prefeitura e confecciona decreto de calamidade pública

O prefeito Eduardo Moreira (Novo) encontrou apenas R$ 36,9 mil reais nas contas do Banco do Brasil do município de Niquelândia. Segundo o gestor, treze das 38 contas estavam zeradas e ele ainda busca acessar as contas da Caixa Econômica Federal. Ao mesmo tempo, a cidade também confeccionou um decreto de calamidade para a saúde.

“Ontem tivemos acesso às primeiras contas bancárias do Banco do Brasil e muitas estavam sem saldo ou praticamente zeradas”, conta o prefeito, em entrevista para o Jornal Opção. “Em uma das contas, a gente achou um valor de R$ 20 mil, mas não sabemos qual a destinação”, acrescenta.

Segundo o prefeito, a principal conta que recebe o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) também está com problemas. “A conta principal da prefeitura onde vem o repasse FPM, eu tirei um extrato dela referente ao meio de dezembro, no qual até o final do ano tinha quase R$ 3 milhões de reais e na virada do ano a gente se surpreendeu com essas contas bancárias zeradas”, afirma.

Moreira ressaltou busca acesso as contas na Caixa Econômica Federal e que Niquelândia também possui contas no Banco Itaú.

Saúde

Além das contas zeradas, o prefeito também contou para o Jornal Opção que munícipio confeccionou um decreto de calamidade para a saúde municipal de Niquelândia. “A nossa situação é crítica, tanto de material, financeira, a situação crítica que nós conhecemos”, alerta.

“A Secretaria de Saúde deixou de pagar a folha de pagamento praticamente dos dois últimos meses e encontramos um hospital sem medicamentos. Por exemplo, ontem era para ter encaminhado com urgência um paciente para a cidade de Uruaçu, mas todas as ambulâncias estão estragadas. Também não conseguimos levar porque todos os carros estavam com defeito e ainda há problemas sucateamento também das máquinas. Por isso, nós fizemos um decreto de calamidade pública”, descreve o prefeito.

Segundo Moreira, a expectativa é encaminhar o decreto para a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) para votação após o recesso.

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