Ibovespa (IBOV) acelera a 119 mil pontos no início da semana, digerindo projeções do Focus; 5 coisas para saber ao investir hoje (6)

Ibovespa abre sem direção única nesta segunda-feira, 6 (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta segunda-feira (6) em alta. O principal índice da bolsa brasileira subia 1,06%, aos 119.783,90 pontos, por volta de 10h21 (horário de Brasília).

O dólar à vista, por sua vez, recuava frente ao real nas primeiras negociações de hoje, em linha com as fortes perdas em mercados emergentes, com os investidores se posicionando para uma semana repleta de dados.

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Lá fora, a agenda é marcada pela divulgação do PMI Composto de dezembro na Europa e Estados Unidos. Para a semana, os destaques são a ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) na quarta-feira e os dados do payroll na sexta-feira (10).

Day Trade:

• Embraer (EMBR3) e mais 2 ações para comprar nesta segunda (6)
• Vale (VALE3), Brava Energia (BRAV3) e outras ações para vender hoje (6) e buscar retornos de até 4,71%

Radar do Mercado:

• Gol (GOLL4), Eneva (ENEV3), JBS (JBSS3) e outros destaques desta segunda-feira (06)

5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta segunda (6)

1 – Focus: Inflação a 4,99%, Selic em 15% e dólar a R$ 6

As apostas para a inflação no ano de 2025 foram elevadas de 4,96% para 4,99% no primeiro Boletim Focus de 2025. Trata-se da 12ª alta seguida na projeção.

Para 2024, a previsão caiu de 4,90% para 4,89% — o último Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do ano será divulgado nesta sexta-feira (10). Já para 2026 e 2027, as expectativas subiram para 4,03% e 3,90%, respectivamente.

Para a taxa básica de juros, os economistas consultados pelo Banco Central elevaram as projeções para o ano que começou de 14,75% para 15%. Para 2026 e 2027, as perspectivas para a Selic continuam em respectivos 10% e 12%.

• Confira as outras projeções do Focus desta segunda (6)

2 – ‘Semana de menor liquidez’

A semana começa marcada por um ritmo ainda reduzido nos mercados americanos, com a terceira sequência consecutiva de menos pregões. Na quinta-feira (9), as bolsas estarão fechadas em um dia nacional de luto em memória do ex-presidente Jimmy Carter, que faleceu no final do ano passado aos 100 anos.

Olhando para o campo político, os preparativos para a posse de Donald Trump, marcada para o dia 20, continuam atraindo as atenções.

Isso porque, apesar de o presidente eleito ter defendido um projeto de lei orçamentária único no Congresso, Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, destaca que essa abordagem pode atrasar sua aprovação — o que potencialmente retardaria a implementação de suas políticas econômicas.

• Confira as MELHORES AÇÕES para buscar DIVIDENDOS em 2025, segundo analista da Empiricus Research, no Giro do Mercado desta segunda-feira (6):

3 – Eneva (ENEV3) aprova programa de recompra de até 50 milhões de ações

O conselho de administração da Eneva (ENEV3) aprovou programa de recompra de até 50 milhões de ações da companhia. Até a data, a quantidade equivale a 2,58% das ações totais da companhia e de cerca de 2,59% do total em circulação.

Segundo a Eneva, o objetivo do programa anunciado é maximizar a geração de valor ao acionista por meio de uma administração eficiente da alocação de capital, considerando o potencial de rentabilidade das ações e visando proporcionar maiores retornos futuros.

4 – Gol (GOLL4) divulgou números referentes ao mês de novembro

Em recuperação judicial, a Gol (GOLL4) registrou mais um mês no vermelho, com prejuízo de R$ 176 milhões em novembro, mas menor do que os R$ 338 milhões de outubro.

A receita líquida somou R$ 1,7 bilhão no mês, contra R$ 1,6 do mês anterior. Por outro lado, a dívida líquida subiu, a R$ 31 bi, contra R$ 29 bi em relação a outubro.

O caixa total ficou em R$ 2 bilhões no mês.

5 – JBS (JBSS3): Em bom momento na bolsa, gestora trilionária compra ações

A quase centenária Capital Research Global Investors, uma das gestoras mais tradicionais do mercado global, com cerca de US$ 2,5 trilhões sob gestão, elevou sua participação na JBS (JBSS3) para 5,03%.

Com isso, a CRGI passou a deter 111 milhões de papéis da companhia.

A CRGI declarou ainda que se trata de um investimento minoritário que não altera a composição do controle ou a estrutura administrativa da JBS. “Não há uma quantidade de ações da JBS visada pela CRGI”.

*Com informações de Reuters