O que a XP fez para proteger carteira de janeiro? Veja 10 ações

A XP fez alguns ajustes em sua carteira para encarar janeiro em meio a piora do cenário macroeconômico (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

A XP fez alguns ajustes em sua carteira para encarar janeiro em meio a piora do cenário macroeconômico. Entre os ajustes, está o aumento de peso da Prio (PRIO3) de 5% para 7,5%.

Para a casa, as ações devem ser impulsionadas por dois fatores principais. O primeiro é a recém-concluída aquisição da Peregrino, que deverá gerar aumento de produção e aumentar o fluxo de caixa livre recorrente para o acionista, “assegurando um carrego decente durante o primeiro semestre do ano”.

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O segundo é a entrada da produção do campo de Wahoo, que deve adicionar uma produção de 40 kbpd (milhares de barris de petróleo por dia).

A corretora também aumentou exposição em Itaú (ITUB4) para 12,5%. Segundo os analistas, os níveis de inadimplência do banco são mais favoráveis e sua carteira mais concentrada em ratings de maior qualidade.

“Esses fatores, alinhados ao ROE (retorno sobre o patrimônio) em 22%, deverão deixar o banco em posição confortável para crescer carteira ou pagar mais dividendos”.

Por outro lado, a XP reduziu alocação em Iguatemi (IGTI11) de 10% para 5% para:

1. diminuir a exposição ao setor de propriedades comerciais, que enfrentou um desempenho negativo devido a movimentos nas taxas de juros de longo prazo, e
2. deixar espaço para ações com gatilhos mais claros de curto e médio prazo

Em dezembro, a carteira caiu 4,1%, contra 4,3% do Ibovespa.

Veja o portfólio abaixo: