Conheça destinos turísticos pouco visitados que buscam se tornar atração para estrangeiros 

Muitos dos melhores destinos turísticos de todo o mundo já são muito conhecidos pela população geral. Miami, Nova York, Tokyo, Rio de Janeiro e Londres são algumas das primeiras opções que vêm à mente quando pensamos nas viagens de férias. Entretanto, existem lugares com riqueza cultural, natural e histórica que podem se tornar ótimos destinos para quem quer evitar grandes multidões. 

Veja abaixo uma lisa de possíveis destinações pouco frequentadas, mas que podem oferecer férias de qualidade, com preços mais acessíveis e mais conforto. 

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Groenlândia

A expansão da rede de aeroportos do território dinamarquês prevista para 2025 e 2026 abre novas possibilidades para o turismo no país, que até então não conseguia receber aeronaves de maior porte. Está prevista a inauguração de um novo aeroporto internacional em Nuuk, capital, para o final deste ano. Além disso, haverá expansão das pistas de pouso internacional na capital turística do norte, Ilulissat, previsto para 2026.

Para além do aumento no fluxo de pessoas, a expansão da rede de aeroportos é uma forma de aumentar e também baratear o fluxo de mercadorias. Considerando que grande parte do que é consumido na Groenlândia é importado, um aumento na capacidade de transporte aéreo também pode impactar na disponibilidade e preço dos produtos que vêm do exterior. 

Foto: Bernd Hildebrandt / Pixabay.

A Groenlândia tem se destacado como um destino de turismo de aventura e também com o astroturismo. No país, você pode escalar montanhas no leste, observar baleias e acampar sobre a vasta camada de gelo, além de observar os céus estrelados com aurora boreal do país que fica próximo a um dos extremos do mundo. 

Embora o inverno seja rigoroso, com temperaturas que podem despencar para -50 °C e dias quase sem luz solar, a Groenlândia transformou essas condições extremas em um atrativo. Estruturas como cabanas com vista panorâmica para o céu e iglus confortáveis foram criadas para proporcionar uma experiência única aos visitantes que desejam vivenciar o encanto gelado e mágico da região.

Autoridades locais preparam as estruturas e a população para receber mais turistas a partir de 2026, com a finalização das obras nos aeroportos.

Marrocos

Como Portugal e Espanha foram anunciados como sedes da Copa do Mundo de futebol de 2030, o Marrocos, país vizinho no Norte da África, também entrou sob os holofotes. Aproveitando a oportunidade que surge com o evento futebolístico mais aguardado em todo o mundo, o governo local prepara suas estruturas para uma expansão no turismo e hotelaria.

Como o país está no encontro entre dois continentes, suas referências culturais são mais amplas e acabam atraindo mais a atenção de turistas. Com influências das culturas berbere, árabe e europeia, o Marrocos oferece aos turistas internacionais uma série de roteiros turísticos variados em diversas partes do país. 

Foto: Sosinda / Pixabay.

A expectativa oficial é que até 2030 o número de visitantes anuais salte para 26 milhões, o dobro do atual patamar. Para isso, serão necessários, no mínimo, 100 mil quartos extras de hotel (atraindo novos grupos hoteleiros e estimulando reabertura daqueles fechados após o terremoto do ano passado), aumento de voos e reforço na infraestrutura que atende turistas nas cidades de Casablanca, Agadir, Fez, Rabat e Tânger, por exemplo. 

Com atrações turísticas naturais e culturais em grandes centros urbanos e nas pequenas cidades, além da proximidade com a Europa e outros países africanos (como o Egito), a região do Marrocos oferece uma gama de possibilidades para as férias da família. 

Sérvia

Considerando os problemas de turismo excessivo em cidades como Dubrovnik, a Sérvia tem concentrado esforços no Global Sustainable Tourism Council, grupo que visa desenvolver uma prática mais sustentável, evitando o turismo de massa. Com foco no aspecto cultural, a iniciativa adotado pelo governo Sérvio visa uma promoção mais sensível do país através de sua cultura. 

No intuito de desenvolver áreas mais rurais, o movimento oficial é de transferir parcialmente a movimentação de turistas das grandes cidades, como Belgrado, para áreas rurais ou de montanha, por exemplo. A abertura de spas impulsionam esse movimento. 

Foto: Petar Ubiparip / Pixabay.

No inverno, as montanhas do país se transformam em um destino predileto para esquiadores, enquanto no verão, atraem entusiastas de trilhas e caminhadas. O ecoturismo vem ganhando força nas colinas, com atividades como observação de aves, e as fontes naturais da região sustentam uma crescente rede de resorts e hotéis que combinam conforto e integração com o meio ambiente.

Esse movimento turístico não apenas enriquece a experiência dos visitantes, mas também dinamiza a economia local, gerando empregos e fortalecendo os negócios da região. Em 2023, o número de turistas estrangeiros aumentou em 20%, consolidando o país como um destino cada vez mais procurado.

Especialistas no turismo local indicam Habsburgos como um bom destino para turistas, mas que é pouco visitado. 

Geórgia

Fazendo fronteira com a Turquia, Rússia e Azerbaijão, a Geórgia se coloca como um destino pouco comum, mas que pode render ótimos frutos aos turistas. Com acesso ao Mar Negro, o país oferece opções turísticas por mar, nas montanhas, nas cidades históricas e nos campos do interior do país. 

Considerado um país em desenvolvimento, a Geórgia está dando sequência a um programa de desenvolvimento do turismo que dura 10 anos. Desde a criação de sinalização para tornar os turistas mais autônomos, passando pela formação de guias, até as adaptações de acessibilidade e transporte: o país se prepara para aumento significativo do fluxo de estrangeiros.  

Foto: JLB1988 / Pixabay.

A expectativa do governo é de que o turismo impulsione a economia, o que pode se converter em investimentos na infraestrutura do país, que ainda não se iguala a da Europa Ocidental. 

A capital Tbilisi oferece a estética real das antigas muralhas de fortalezas, museus e ruas em paralelepípedo. Se somando a isso, existem cidades-cavernas, história soviética, montanhas ao norte e ao sul, igrejas e mosteiros, além de uma cena culinária e vinícola muito destacadas.

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