Michelle Bolsonaro determinou que o PL demitisse mais um desafeto seu. O alvo foi o ex-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) Fábio Wajngarten, que seguia atuando como assessor de imprensa de Jair Bolsonaro e figura entre seus advogados.
A ordem para demissão de Wajngarten ocorreu após o repórter Aguirre Talento, do site “UOL”, divulgar uma troca de mensagens entre o ex-ajudante de ordens da Presidência Mauro Cid e Wajngarten. Na conversa de janeiro de 2023, o ex-chefe da Secom enviou a Cid uma matéria informando que o PL cogitava lançar a ex-primeira-dama como candidata à Presidência. Cid respondeu: “Prefiro o Lula”. Wajngarten, então disse: “Idem”. As informações são do Jornal O Globo.
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O diálogo foi o estopim para a ordem de Michelle, que já deixava evidente seu descontentamento com o ex-chefe da Secom. Segundo integrantes do PL, ela não fala com Wajngarten há muitos meses e trabalha há tempos pela sua demissão.
Esse não foi o único impasse de Michelle com o ex-chefe da Secom. Também desagradou à ex-primeira-dama e seu irmão Eduardo Torres, o fato de Wajngarten ter prestado solidariedade ao ex-ministro Aderson Torres.
Como informou a coluna, em março, o irmão de Michelle fez uma visita à casa do ex-ministro da Justiça e mandou que se afastasse da política partidária do Distrito Federal. Após o episódio, Wajngarten prestou solidariedade a Torres.
Aliados de Bolsonaro criticaram a medida e apontaram o ex-assessor como “fiel ao ex-presidente”. Eles destacaram que Wajngartem foi responsável por conseguir um avião particular para transportar Bolsonaro em mais de uma ocasião devido a urgências com seu quadro de saúde, por causa da facada. Também relataram que o assessor era o primeiro a chegar na casa de Bolsonaro após ações da Polícia Federal.
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