Três meses após deixar Prefeitura de Goiânia, por onde anda Rogério Cruz?

Nesta semana, completam-se 90 dias da gestão do prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB). O atual chefe do Executivo foi empossado como novo dirigente do Paço Municipal no dia 1º de janeiro, mas há quem diga que ele já era prefeito há pelo menos três meses antes, quando tomou a frente de intervenções na saúde da capital – então colapsada pela falta de UTIs.

No mesmo período, notava-se uma presença cada vez mais tímida do então prefeito Rogério Cruz (Solidariedade), que deixou a gestão oficialmente no final de dezembro. Três meses depois, a pergunta que ainda se faz é: por onde anda Rogério?

Um levantamento do instituto Quaest divulgado em setembro do ano passado apontou que a reprovação de Cruz por parte dos goianienses era de 53%, enquanto que a aprovação ficou em tênues 17%. Na corrida eleitoral, o então prefeito e candidato à reeleição ficou em penúltimo lugar, com 21,6 mil votos, à frente apenas do Professor Pantaleão, que teve 1,6 mil votos. Ou seja: Rogério Cruz deixou a Prefeitura com a rejeição nas alturas e com um agosto amargo de gestão arrasada na boca do goianiense.

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Em entrevista a um jornal de Goiás em dezembro do ano passado, Cruz disse que, fora da Prefeitura, continuaria na capital e voltaria a atuar com administração de empresas, área na qual é formado. Passaram a circular, também, informações de que ele estaria se preparando para abrir sua própria igreja (uma vez que rompeu com a Igreja Universal, onde já foi pastor). Porém, conforme apurado pela reportagem, nenhuma das duas possibilidades se cumpriram até o momento.

Ao Jornal Opção, fontes do entorno de Cruz confirmaram que ele continua morando em Goiânia, como já adiantado pelo próprio. O ex-prefeito, porém, ainda não teria voltado a trabalhar em nenhuma área, seja no setor privado ou público. “Está tirando um tempo para descansar. Ele foi muito atacado, principalmente no final da gestão”, disse um aliado, que negou que Rogério Cruz estivesse planejando abrir uma igreja.

Também circulou a hipótese de que o ex-chefe do Executivo municipal poderia se candidatar a deputado estadual no ano que vem. Porém, pessoas próximas afirmam que ele não avalia um retorno à política, pelo menos não por enquanto. No ano passado, Cruz teria sido convidado, inclusive, para assumir a direção de seu partido, o Solidariedade, na capital, mas a resposta nunca foi dada. “Ele não está tratando de política agora”.

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