Maduro fecha fronteiras da Venezuela dias antes das eleições

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, mandou fechar as fronteiras do país dois dias antes das eleições presidenciais. Por conta do fechamento, um avião com a ex-presidente do Panamá, Miraya Moscoso, que ia ao país para observar as eleições foi impedido de entrar na Venezuela.

Maduro emitiu um decreto fechando as fronteiras terrestres, aéreas e marítimas do país para pessoas e veículos a partir da meia-noite de sexta até as 8h da segunda-feira, 29, para, segundo ele, manter a segurança e proteger a eleição que acontece neste domingo.

Além de Miraya, a ex-vice-presidente colombiana Maria Lucía Ramírez e o ex-presidente mexicano Vicente Fox estavam na aeronave. “A aeronave foi negada a permissão para decolar de Tocumen enquanto eles permanecerem a bordo”, disse Mulino.

De acordo com o decreto, o fechamento das fronteiras visa “resguardar a inviolabilidade das fronteiras e prevenir atividades de pessoas que possam representar ameaças à segurança da República Bolivariana da Venezuela por ocasião da Eleição Presidencial do próximo dia 28 de julho de 2024”.

A medida de Maduro preocupa a comunidade internacional por conta dos atritos causados pelo processo eleitoral. Recentemente, Maduro disse que pode haver um “banho de sangue” e uma “guerra civil” caso ele perca as eleições. O presidente também negou a presença de diversos grupos de observadores internacionais.

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