O Departamento de Justiça dos EUA acusa Maduro e mais 14 pessoas ligadas a ele de tráfico de drogas, narcoterrorismo, entre outros crimes, e ofereceu US$ 15 milhões em recompensa por informações que levassem às prisões. Caso a negociação pela anistia siga adiante, Washington cancelaria a recompensa, segundo o Wall Street Journal.
Os EUA já fizeram uma oferta de anistia a Maduro durante conversas secretas em Doha no ano passado, mas o ditador se recusou a discutir acordos em que ele teria de deixar o cargo, disseram pessoas familiarizadas com o assunto. Uma pessoa próxima ao regime disse ao WSJ que a posição de Maduro não mudou por enquanto.
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Na sexta-feira (9), o ditador descartou a possibilidade de negociar com a oposição e disse que María Corina Machado, a quem ameaça de prisão, deveria se entender com a Justiça, alinhada ao chavismo. A líder opositora, que está escondida, havia dito que estava disposta a negociar a transição, oferecendo salvo-conduto para que Maduro deixasse o poder.
A oposição ofereceu garantias também aos militares ao pedir pelo fim da repressão aos protestos. A resposta das Forças Armadas, no entanto, foi a reafirmação de lealdade ao regime, que entregou a elas o controle de setores estratégicos do país em troca de apoio.
A oposição afirma que Edmundo González Urrutia venceu a eleição com 67% dos votos e publicou cópias das atas que comprovariam a fraude eleitoral do chavismo. Ele desafiou Maduro nas eleições como candidato opositor.
Do Estadão
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