Pai de amor efervescente pelos filhos, presentes de Deus que chegam diretos do céu para alegrar e colorir nossas vidas, amanhece o Dia dos Pais com o sorriso escancarado. Eu tenho seis pérolas: quatro do próprio sangue e duas enteadas. Não é a carne e o sangue, e sim o coração que nos faz pais e filhos.
Por ordem, Felipe, o primogênito, que me deu meu primeiro neto, Lion, e André Gustavo, que criaram asas e viraram americanos; Magno Filho e João Pedro, ainda debaixo da minha asa; e minhas duas Marias que ganhei de Nayla – Beatriz, a Bia, e Heloísa, a Helô. São todos anjos, lindos e amorosos. Por eles, tenho o mesmo amor, o amor recíproco que me dão.
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Filhos, sendo de sangue ou não, sempre serão de coração. Amor não se diferencia por sangue e sim por quem o sente. O amor se dar independente de qualquer coisa. O elo que une pais e filhos chama-se amor, e não sangue.
Fico todo tempo a matutar e hoje, quando os corações se tocam mais pelas mensagens aos pais, digo que não há um modelo universal infalível para ser um bom pai. Não se faz vestibular para se atingir a perfeição de pai. Nem sempre a gente acerta. Na verdade, depois da globalização da vida, sorte tem quem erra menos.
Mas o que vale é ter postura e capacidade de amar. Sigo o que aprendi com meus pais: filhos não são emprestados a nós como aluguel. São dados como qualquer ser vivo, sua resposta, em tudo, depende muito dos nossos ensinamentos, do que temos a dar. Tenho o maior apreço pela família. Para mim, família é tudo! O chão que nos faz sentir fortes, a harmonia musical da vida segura, estável e feliz.
As famílias se constituem como laços afins inexplicavelmente poderosos. Tem coisa melhor do que ganhar um dengo de um filho? Um abraço apertado? Chegar em casa esbaforido e ser recebido com um sorriso de anjo? A verdadeira família é aquela unida pelo espírito e não pelo sangue.
Que nesse domingão dedicado aos pais possamos refletir sobre isso. Família é amor na sua forma mais pura. Não é uma coisa importante, é tudo. Há um provérbio chinês que diz que quando as raízes são profundas, não há razão para temer o vento.
Felipe, André Gustavo, Magno Filho, João Pedro, Maria Beatriz e Maria Heloísa são meus escudos. Me protegem dos ventos, até das maiores tempestades da vida.
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