As ações da WEG (WEGE3) operavam em forte alta na manhã desta quarta-feira, 31. Por volta das 12h, os papéis subiam 9,25%, sendo negociados a R$ 50,10. Os investidores repercutem o balanço divulgado pela companhia nesta manhã. No segundo trimestre deste ano, o lucro líquido registrado foi de R$ 1,4 bilhão, alta de 5,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 2,12 bilhões, 15,7% superior ao mesmo período do ano passado.
Os analistas do BTG Pactual (mesmo grupo controlador da EXAME) destacaram que o Ebitda ficou acima das expectativas. “Isso é impressionante, considerando a integração de uma grande aquisição [menos lucrativa]”. Em setembro do ano passado, a companhia comprou a Regal Rexnord (de motores elétricos industriais e geradores) por US$ 400 milhões.
No relatório, os analistas destacaram a margem Ebitda que subiu 22,9%, enquanto o ROIC (Return on Invested Capital) foi de 37%. Excluindo o impacto dos créditos tributários reconhecidos no quatro trimestre, o ROIC foi de 34%. “O mercado deve receber positivamente os resultados principalmente por suas fortes margens [aliviando preocupações sobre a pressão de margem na Regal]. Claro, o desempenho das ações já reflete em parte os resultados sólidos, dado o forte desempenho no ano até o momento, que é de alta acumulada até 25%.”
Os analistas do Itaú BBA afirmaram que o resultado apresentado pela WEG surpreendeu mais uma vez superando as expectativas otimistas quanto à capacidade da empresa de manter margens altas. Segundo o banco, a WEG mostrou que se beneficiou na depreciação do real e da consolidação da Regal Rexnord.
“Isso deve aliviar as preocupações sobre o impacto da consolidação da Regal Rexnord na lucratividade da WEG.” O Itaú BBA manteve a classificação outperform para a WEG e o preço-alvo R$ 52.
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