Enquanto Israel e o Irã trocavam ataques na noite desta última quinta-feira, 12, o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), se refugiava do conflito em abrigos anti-bombas na cidade de Tel-Aviv, capital de Israel. Em vídeo nas redes sociais, o prefeito paraibano conta que a delegação municipal teve de se abrigar duas vezes durante a noite quando as sirenes de alerta foram acionadas pelos ataques de drones iranianos.
Na publicação, Lucena conta que aguarda o retorno ao Brasil “o quanto antes” da missão ao país levantino. Enquanto isso, o gestor afirma que buscou apoio do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), para viabilizar a extradição junto ao Itamaraty. “O espaço aéreo [de Israel] está fechado, tivemos contato com a embaixada para a possibilidade de antecipar o retorno.”
“Sobrevivência de Israel”
Na noite do dia 12, Israel atacou bases nucleares dentro do território iraniano e matou um dos comandantes mais influentes da Guarda Revolucionária, Hosseini Salami. Em justificativa para a comunidade internacional, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, afirmou que os ataques eram necessários para manter a sobrevivência do Estado de Israel contra o possível uso de armas nucleares pelo Irã.
Em resposta, o Irã lançou drones equipados com explosivos para cidades israelenses. De acordo com o ministério da Defesa israelense, pelo menos 100 drones foram lançados contra o território, mas a pasta informou que aguarda um outro ataque massivo.
Esta é a segunda vez em pouco mais de um ano em que ambos os Estados trocam ataques uns com os outros devido à provocação de Israel. A outra troca aconteceu no dia 1º de abril de 2024 quando o Irã revidou um ataque israelense à embaixada iraniana de damascus.
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