PF prende advogado e designer por tentarem receber precatório trabalhista de R$ 583 mil com documentos falsos


Criminosos foram presos em flagrante em uma agência da Caixa Econômica Federal em Limoeiro, no Agreste. Verdadeiro beneficiário confirmou fraude em videoconferência. Sede da Polícia Federal em Pernambuco, localizada Cais do Apolo, na região central do Recife
Pedro Alves/G1
A Polícia Federal prendeu dois homens por tentarem sacar um precatório trabalhista no valor de R$ 583 mil usando documentos falsos em uma agência da Caixa Econômica Federal em Limoeiro, no Agreste de Pernambuco. A prisão aconteceu na terça-feira (10), por volta do meio-dia, e foi divulgada nesta quinta-feira (12).
Segundo a PF, os suspeitos são um designer de 51 anos, natural e morador do Rio de Janeiro, e um advogado de 40 anos, que mora em Limoeiro. Eles, que não tiveram os nomes divulgados, foram flagrados quando tentavam realizar a transação bancária com uma carteira de habilitação falsa e uma procuração ideologicamente falsa, emitida por um cartório de Alagoas.
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A fraude foi descoberta após investigações da Delegacia de Combate a Crimes Fazendários (Delefaz), que monitorava a movimentação dos suspeitos. No momento da abordagem, os dois estavam no caixa da agência tentando sacar R$ 10 mil em espécie. O restante do dinheiro seria transferido para a conta do advogado, de acordo com a PF.
O verdadeiro beneficiário do precatório, que mora em Matupá, no Mato Grosso, foi localizado e confirmou, por videoconferência, que não havia autorizado ninguém a movimentar os valores em seu nome.
Ainda de acordo com a PF, os suspeitos já haviam tentado realizar o saque em outras duas ocasiões, mas não conseguiram por questões burocráticas, como exigência de comparecimento do beneficiário e problemas com a resolução da documentação apresentada.
Policiais federais apreenderam dois celulares e os documentos utilizados na tentativa de fraude. Os homens presos foram levados para a sede da Polícia Federal, no Bairro do Recife, no Centro da capital pernambucana, onde foram autuados por estelionato contra entidade pública e uso de documento falso.
As penas previstas para os crimes variam de dois a dez anos de prisão. Segundo a PF, eles passaram por audiência de custódia e foram liberados pela Justiça para responder em liberdade.
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