Cid afirma que “pessoal do agronegócio” teria financiado os manifestantes acampados em 2022

Durante o interrogatório do ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, pelo ministro relator Alexandre de Moraes da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel do exército afirmou que o “pessoal do agronegócio” teria financiado o montante de R$ 100 mil para custear os acampamentos dos manifestantes de 2022.  

A declaração ocorreu após Moraes ter indagado sobre a origem do dinheiro, ao momento que Cid afirmou não ter o conhecimento de nomes exatos, mas que “na época, disseram que era do pessoal do agronegócio.” 

Segundo relato de Cid, os recursos foram enviados para ele através de uma caixa de vinho para ser entregue direto ao ex-ministro da Defesa, o general Braga Netto, para que pudesse financiar a operação e os acampamentos dos manifestantes em 2022, ao qual tinha agentes especiais infiltrados do quartel de Goiânia, os chamados de “kids pretos”. Sobre isso, o Major Rafael de Oliveira teria sido uma das pessoas que recebeu a verba do ex-ministro.

Quando indagado sobre a falta do relato no depoimento original, Cid afirmou que teria omitido o recebimento do pacote pelo “choque” de ter sido preso pelas forças de segurança.

Leia também:

Mauro Cid afirma que Bolsonaro editou minuta do golpe e que se reuniu com Zambelli e hacker para discutir urnas

Mauro Cid é interrogado pelo ministro Alexandre de Moraes

Bolsonaro e integrantes do Núcleo 1 começam a depor ao Supremo Tribunal Federal (STF)

O post Cid afirma que “pessoal do agronegócio” teria financiado os manifestantes acampados em 2022 apareceu primeiro em Jornal Opção.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.