Sete anos após assassinato em Montividiu, mulher da vítima e matadores de aluguel são presos

Dois homens apontados como matadores de aluguel e uma mulher foram presos suspeitos de envolvimento em um homicídio ocorrido na zona rural de Montividiu do Norte, no norte de Goiás. A mulher, que foi esposa da vítima na época do crime, é investigada como mandante do assassinato.

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Os mandados foram cumpridos pela Polícia Civil do Estado, com o apoio da corporação de Tocantins, em Tupirama (TO), Montividiu do Norte e Porangatu — esse último já se encontrava no presídio da cidade goiana.  

Durante as buscas na residência do investigado tocantinense — uma fazenda localizada na zona rural — foram apreendidos uma espingarda calibre 20 municiada, três munições intactas, uma cápsula deflagrada e um aparelho celular. A arma, conforme a PC, não possuía registro, o que também resultou na autuação em flagrante por posse irregular de arma de fogo.

A investigação apontou que o assassinato foi orquestrado pela esposa da vítima, que prometeu uma recompensa a dupla pelo homicídio, devido aos interesses patrimoniais sobre bens do marido. Depois de encomendar o crime em 2018, a suspeita fugiu do Brasil e, ao voltar, adquiriu propriedades, o que levantou suspeitas de ocultação de patrimônio oriundo do delito.

Preso entregou comparsas 

O investigado, que já se encontra preso em Porangatu, teria confessado a participação na execução e apontado detalhes sobre o envolvimento dos demais, de acordo com a PC. Em seu depoimento, relatou que o crime foi executado a mando da mulher presa, e que, após os disparos, um dos autores teria dito em voz alta: “Pronto, está resolvido o seu pedido.”

Buscando aprofundar as investigações, a Justiça autorizou a quebra do sigilo de dados telefônicos dos celulares apreendidos, com o objetivo de analisar a comunicação entre os investigados. Com base nos elementos colhidos, a Justiça entendeu que estavam presentes os requisitos para a adoção de medidas cautelares, como o risco de fuga e a necessidade de preservar a investigação. O inquérito prossegue sob responsabilidade da Polícia Civil de Goiás.

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