Em ação do MPC, 400 famílias ocupam agências da Caixa em Anápolis e Posse

Entre os dias 19 e 22 de maio, o Movimento Camponês Popular (MCP) promoveu uma série de mobilizações nacionais em Goiás, Pará, Maranhão, Piauí, Sergipe, Pernambuco e Minas Gerais. As ações fazem parte da jornada de lutas do movimento, que defende a construção de um novo modelo agrário no país.

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Dentre as últimas ações da mobilização, está a ocupação de agências da Caixa Econômica Federal em Anápolis e em Posse, no nordeste goiano, nesta quinta-feira, 22. Mais de 400 famílias camponesas residentes em municípios goianos reivindicam a contratação de moradias nas cidades.

A pauta da mobilização apresenta propostas concretas para fortalecer a agricultura camponesa, com destaque para os seguintes eixos:

  • Justiça climática e proteção dos biomas: defesa da participação popular na COP 30, combate ao desmatamento e incentivo à transição energética justa.
  • Sementes crioulas e agrobiodiversidade: fortalecimento dos bancos comunitários e proteção contra transgênicos.
  • Cozinhas Solidárias: ampliação e qualificação das cozinhas em todo o país, articulando segurança alimentar e solidariedade.
  • Moradia camponesa: contratação imediata de moradias e lançamento de novo programa de habitação rural.
  • Mecanização e tecnologia camponesa: acesso a maquinários adaptados e criação de polos tecnológicos regionais.
  • Reforma agrária popular: destinação de terras griladas e desmatadas à reforma agrária e regularização fundiária.
  • Crédito e produção: linhas de financiamento para produção agroecológica, cooperativas e agroindústrias.
  • Soberania alimentar: fortalecimento da CONAB e garantia de compras públicas da produção camponesa.
  • Assistência técnica e agroecologia: ATER pública de longo prazo e reorientação da pesquisa da Embrapa.
  • Direitos sociais no campo: garantia da previdência rural, educação camponesa e enfrentamento à violência contra as mulheres.
  • Transição ecológica e fim dos agrotóxicos: exigência do banimento de substâncias proibidas no exterior e implementação do PRONARA.

A jornada, de acordo com o MCP, reforça o compromisso a erradicação da fome, a democratização da terra e a preservação do meio ambiente.

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