Um estelionatário foi preso suspeito de aplicar golpes em Goiás se passando por funcionário da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Estado de Goiás (Semad). O prejuízo provocado pelo investigado, de acordo com a Polícia Civil de Goiás (PC-GO), chega a pelo menos R$ 40 mil.
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O suspeito foi detido nesta terça-feira, 20, durante operação do Grupo de Repressão a Estelionato e outras Fraudes (Gref) da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), com apoio da Polícia Civil do Mato Grosso (PCMT), em Várzea Grande. Segundo a corporação, o criminoso usava documentos oficiais falsos para ofertar, de forma fraudulenta, licenças ambientais e autorizações supostamente emitidas pelo referido órgão ambiental.
No decorrer da investigação, foi apurado ainda práticas de cobrança indevida de taxas e valores por serviços inexistentes, sem qualquer respaldo legal ou administrativo. A PC também identificou que o suspeito já possuía passagens por estelionato, motivo pelo qual foi decretada a prisão do investigado.
De acordo com a PC, a investigação prossegue com o objetivo de identificar outras vítimas do estelionatário mato-grossense no Estado de Goiás.
Como checar se uma licença ambiental é falsa
Para checar a autenticidade de uma licença ambiental na Semad, o primeiro passo é conferir o número do processo, o número do registro, a validade da licença, os dados pessoais do interessado, do responsável técnico e detalhes sobre o empreendimento. Todas essas informações estão no cabeçalho da licença.
“O passo seguinte é ir no final da licença ambiental, onde haverá um QR Code. Depois de apontar a câmera do telefone celular para esse QR Code, o certo é que o usuário seja remetido para página de autenticação de licenças do sistema Ipê”, explica o subsecretário Robson Disarz. “Nessa página, devem estar as informações alusivas ao empreendimento, ao interessado e ao responsável técnico”, completa.
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