10 pontos sobre o decreto que proíbe cursos EAD em Medicina, Direito, Odontologia, Enfermagem e Psicologia

O governo federal publicou nesta terça-feira, 20, um decreto que altera as regras para cursos de graduação na modalidade EAD. O texto determina que os cursos de Direito, Medicina, Enfermagem, Odontologia e Psicologia só poderão ser oferecidos presencialmente.

Além disso, cursos das áreas de saúde e licenciatura passam a ser autorizados apenas nas modalidades presencial ou semipresencial. Veja os principais pontos do decreto:


1. Outras graduações podem ser incluídas no futuro

O decreto permite que o MEC defina outros cursos que também deverão ser ofertados apenas presencialmente ou de forma semipresencial, como Engenharia ou Medicina Veterinária.

2. Três modalidades de ensino

O texto reconhece três formatos:

  • Presencial: mínimo de 70% da carga horária em atividades presenciais.
  • Semipresencial: ao menos 30% presenciais físicos e 20% em atividades presenciais ou síncronas mediadas.
  • EAD: carga majoritária à distância, com no mínimo 10% presencial e 10% em atividades síncronas mediadas. Nenhum curso poderá ser 100% remoto.

3. Medicina terá mais carga presencial

O MEC deverá editar norma específica para Medicina, exigindo carga presencial superior a 70%.

4. Tipos de atividades

O decreto define quatro tipos de atividades:

  • Presencial: aluno e professor no mesmo local e horário.
  • Síncrona: locais diferentes, mas no mesmo horário.
  • Síncrona mediada: até 70 alunos por docente, com controle de frequência.
  • Assíncrona: aluno e professor em tempos e locais distintos.

5. Estrutura mínima obrigatória

Todas as instituições, independentemente da modalidade, devem ter sede com:

  • recepção, secretaria, salas de professores e coordenadores, laboratórios, bibliotecas (físicas ou digitais), salas de estudo e internet de alta velocidade.

6. Regras para polos EAD

Polos fora da sede devem oferecer estrutura mínima: coordenação, laboratórios (quando necessário), salas de estudo e internet. Cada polo deve ser exclusivo de uma instituição.

7. Corpo docente mínimo

Cursos EAD e semipresenciais devem ter:

  • coordenador, professor regente e professor conteudista.
    O MEC definirá os critérios de formação e atribuições desses profissionais.

8. Provas presenciais obrigatórias no EAD

Avaliações devem ocorrer presencialmente, com registro no calendário acadêmico, com aluno e responsável pela atividade no mesmo local e horário.

9. Prazo para adaptação

As instituições terão dois anos para se adequar às novas regras.

10. Direito à conclusão para alunos atuais

Estudantes já matriculados em cursos EAD poderão concluí-los no formato original. As instituições devem garantir a continuidade até a conclusão das turmas.

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