Tuta, líder do PCC preso na Bolívia, é entregue às autoridades brasileiras

Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, foi preso na sexta-feira, 16, na Bolívia, e entregue às autoridades brasileiras, segundo a Polícia Federal (PF). Ele é apontado pela PF como o novo ‘número 1’ da facção criminosa Primeiro Comando da Capital, o PCC. Tuta é considerado sucessor de Marcola, o chefe máximo da facção que foi preso e cumpre pena de mais de 300 anos.

Ele foi preso pela Fuerza Especial de Lucha contra el Crimen, da Bolívia, e entregue às autoridades brasileiras depois de ficar cinco anos foragido. Tuta foi capturado em Santa Santa Cruz de la Sierra, na sexta-feira, 16. 

Conforme divulgou Andreia Sadi, da Globo News, o avião que o trará ao Brasil já decolou da Bolívia.

Ele estava com documentos falsos e se apresentava como Maycon Gonçalves da Silva, nascido em 25 de março de 1971, informou a polícia boliviana. Tuta tentava renovar a Cédula de Identidade de Estrangeiro (CEI) – documento para não bolivianos que moram no país – quando foi preso. A polícia boliviana identificou a fraude e acionou os órgãos brasileiros e a Interpol.

A real identidade de Tuta foi descoberta por conta da base biométrica da PF. O nome dele estava na lista vermelha da Interpol.

Segundo as investigações, Tuta é suspeito de ser responsável pelos planos de fuga das lideranças da facção presas, além de liderar os planos para assassinar agentes e autoridades públicas que agiam contra a organização. No Brasil, ele foi condenado por associação criminosa e lavagem de capitais, com uma pena superior a 12 anos. Também foi condenado por movimentar, entre 2018 e 2019, cerca de R$ 1 bilhão para o PCC, de acordo com o Ministério Publico de São Paulo. 

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