Por Roberta Soares
Do JC
A construção do trecho Sul do Arco Metropolitano, obra de infraestrutura viária planejada para reduzir o volume do tráfego de veículos na Região Metropolitana do Recife (RMR) e, principalmente, melhorar a logística entre os polos industriais do Estado, vai atrasar um pouco mais, exigindo ainda mais paciência da população, que espera há pelo menos 20 anos pelo projeto. A empresa que estava liderando a licitação pública para assumir as obras foi inabilitada por problemas com a documentação.
Assim, a empresa classificada em segundo lugar, a Dois A Engenharia e Tecnologia, também do Rio Grande do Norte, teria entregue a documentação exigida na licitação ao governo de Pernambuco ainda nesta quarta-feira (14), quando a desclassificação aconteceu. A empresa desclassificada foi a TCPAV Tecnologia em Construção e Pavimentação Ltda.
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A Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura confirmou a desclassificação da primeira empresa e que está analisando a documentação da segunda empresa colocada. A previsão do Estado é de que em menos de 30 dias a licitação seja finalizada.
Para o cidadão, a desclassificação da primeira empresa vai significar, além de mais espera, um pouco mais de dinheiro público: R$ 2 milhões a mais. A primeira classificada apresentou o preço de R$ 629,9 milhões para construção do trecho Sul do Arco, enquanto a segunda, a Dois A Engenharia e Tecnologia, colocou R$ 631,9 milhões.
GOVERNO DE PERNAMBUCO RELANÇOU EDITAL DE TRECHO DO ARCO DUAS VEZES EM MENOS DE UM MÊS
O governo de Pernambuco fez dois relançamentos consecutivos em menos de um mês do edital de licitação do primeiro trecho do Arco (Lote 2 Sul). As alterações foram realizadas por decisão do Estado e para atender recomendações do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE). O objetivo era evitar futuras restrições na competitividade da concorrência pública.
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