A Justiça acolheu pedido da Prefeitura de Aparecida de Goiânia e determinou o fim da paralisação e o retorno imediato as salas de aulas para professores que fazem greve no município. Além disso, a Câmara Municipal aprovou a proposta de reajuste de 6,27%, a partir de 1° de maio. O projeto foi enviado à Casa pelo Executivo Municipal.
A liminar, assinada pelo Desembargador Jeronymo Pedro Villas Boas, declarou a abusividade da greve total da educação municipal iniciada em abril deste ano. No pedido, a Prefeitura de Aparecida argumentou que a paralisação é ilegal por comprometer o direito fundamental à educação e não manter serviços essenciais mínimos.
O Tribunal de Justiça de Goiás considerou a essencialidade da educação e a necessidade de manutenção de contingente mínimo em greves e determinou a suspensão total das paralisações sob pena de multa diária ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego).
De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, a greve dos profissionais da educação iniciada em 29 de abril segue parcial em algumas unidades e apenas 10 aderiram ao movimento.
Greve
A greve dos trabalhadores da educação de Aparecida de Goiânia teve início do dia 28 de abril após mais uma rodada de negociações entre a categoria e a Prefeitura terminar sem acordo. Representados pelo Sintego, os educadores decidiram paralisar as atividades em protesto pela não implementação imediata do Piso Nacional do Magistério e pelo pagamento do retroativo referente aos primeiros meses de 2025.
A decisão de deflagrar a greve foi tomada após reunião realizada entre representantes da Prefeitura e do sindicato nesta segunda-feira. Segundo o Sintego, a proposta apresentada pelo Executivo, que previa o pagamento do novo piso a partir de maio e a possibilidade de negociação do retroativo, foi considerada insuficiente diante das reivindicações da categoria.
O movimento grevista reivindica a aplicação imediata do reajuste nacional e o pagamento integral dos valores retroativos de janeiro a abril, conforme estabelecido pela legislação federal. O sindicato argumenta que o não cumprimento integral do piso representa desvalorização da categoria e quebra de compromisso com a educação pública.
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