Escolas do Futuro de Goiás: educação e inovação moldando o amanhã

No coração do estado de Goiás, surge, então, uma iniciativa educacional visionária: as Escolas do Futuro (EFGs). Mais do que instituições de ensino tradicionais, as EFGs representam, portanto, um ecossistema vibrante de aprendizado prático, focado em tecnologia e inovação. As EFGs foram criadas pela lei nº 20.976/2021 e operacionalizadas pela Universidade Federal de Goiás (UFG) em parceria com o governo estadual.

E, desse modo, oferecem um farol de oportunidades gratuitas e de qualidade para jovens do Ensino Médio, Superior e para aqueles que buscam uma nova trajetória profissional – ou desejam empreender.

Organizadas em trilhas formativas dinâmicas e flexíveis, as EFGs instigam, além disso, a curiosidade e o aprofundamento dos estudos. A proposta central reside, desse modo, em atender a crescente demanda por profissionais técnicos com um perfil alinhado ao domínio de tecnologias de ponta. Inteligência artificial, robótica, big data, data science e a onipresente internet das coisas (IoT) são, assim, os pilares dessa formação.

Contudo, a tradição e a excelência em artes também encontram seu espaço na EFG em Artes Basileu França. O espaço continua, igualmente, a florescer na formação de músicos, bailarinos, atores e artistas visuais e circenses.

Ensino e infraestrutura

A abrangência das EFGs se manifesta em diversas modalidades de ensino: presencial, online, EaD e os flexíveis MOOCs. Essa variedade garante, dessa forma, que o conhecimento alcance diferentes perfis e necessidades. Os cursos vão desde a capacitação rápida de dois meses até o ensino superior de tecnologia com três anos de imersão no saber. E inclui também a formação técnica de nível médio com duração de dois anos.

Com uma infraestrutura avançada e modernos laboratórios de robótica, drones e inteligência artificial, as Escolas do Futuro oferecem um ambiente propício para que os estudantes se aprofundem nas tecnologias que estão moldando o presente e o futuro. Mais do que aprender conteúdos teóricos, os alunos têm a oportunidade de desenvolver projetos reais, aplicando os conhecimentos adquiridos de maneira prática. O impacto dessas escolas na vida dos estudantes é visível, com um aumento significativo na demanda por vagas e um reconhecimento crescente no cenário educacional.

Laboratório de robótica | Guilherme Alves/Jornal Opção

O Imperativo Tecnológico e a urgência por mão de obra especializada

O século XXI é, inegavelmente, a era da tecnologia. Avanços exponenciais em diversas áreas transformam, portanto, a sociedade em ritmo acelerado. A inteligência artificial redefine, desse modo, processos industriais e comerciais. A robótica avança, além disso, da automação fabril para aplicações cotidianas. O volume massivo de dados (big data) e a ciência de dados (data science) oferecem, assim, insights cruciais para a tomada de decisões estratégicas. E a internet das coisas (IoT) conecta, igualmente, o mundo físico ao digital de maneiras antes inimagináveis.

Nesse contexto de transformação, a demanda por profissionais qualificados para desenvolver, implementar e manter essas tecnologias é, portanto, crescente e urgente. Empresas de todos os portes e setores buscam, desse modo, talentos com expertise em áreas como programação, análise de dados, automação e cibersegurança. A lacuna entre a oferta e a demanda de mão de obra especializada em tecnologia se alarga, representando, assim, um desafio para o desenvolvimento econômico e social.

As Escolas do Futuro de Goiás surgem, desse modo, como uma resposta proativa a essa necessidade. Ao direcionar sua oferta de cursos para as áreas tecnológicas mais promissoras, as EFGs preparam, assim, seus alunos para um mercado de trabalho cada vez mais exigente e competitivo. A ênfase no aprendizado prático e no contato com equipamentos de última geração garante, além disso, que os futuros profissionais não apenas compreendam a teoria, mas também possuam as habilidades necessárias para aplicar o conhecimento no mundo real.

Incentivo à juventude

Para engajar a juventude e despertar o interesse pelas áreas de ciência e tecnologia, as EFGs investem, ademais, em iniciativas que vão além da sala de aula tradicional. Os campeonatos de robótica, por exemplo, tornam-se, assim, um palco vibrante para o desenvolvimento de habilidades como trabalho em equipe, resolução de problemas e pensamento estratégico.

Cauan, aluno da EFG e membro da equipe de robótica “Os Rasilienses”, personifica, desse modo, esse espírito competitivo e inovador. Sua paixão pela robótica floresceu, então, ao ter contato com a programação e a engenharia, intensificando-se com a participação em diversos campeonatos, incluindo competições nacionais e mundiais. “A experiência de participar de um time é muito boa, né? Porque você tem diversas pessoas diferentes, com pensamentos diferentes”, relata Cauan ao Jornal Opção, destacando, assim, o valor da colaboração e da troca de ideias.

A participação em competições de alto nível, como o mundial de robótica, proporciona, além disso, aos alunos uma vivência única, com contato com diferentes culturas e níveis de conhecimento. “A gente conheceu pessoas de outros países, de outros estados e pessoas muito inteligentes. E aquilo ali é bom que você adquire muito conhecimento com essas pessoas”, afirma Cauan. O sucesso da equipe em competições regionais e nacionais serve, portanto, como um poderoso incentivo para que outros jovens se interessem pela área da tecnologia.

O professor Igor Mateus, que acompanha, desse modo, de perto o desenvolvimento dos alunos na área de robótica, testemunha o impacto positivo dessas atividades. Ele menciona, além disso, o sucesso de ex-alunos que ingressaram no mercado de trabalho após a conclusão dos cursos, alguns até mesmo criando suas próprias empresas. O laboratório “I9 Lab” dentro da EFG Luiz Rassi é, assim, um espaço dedicado ao aprendizado prático e à materialização de ideias, fomentando, igualmente, a cultura “maker” e a experimentação.

Bibliotecas da Escola do Futuro | Guilherme Alves/Jornal Opção

Histórias que florescem nos corredores da inovação

Alisson Lustosa, o bombeiro que busca nos drones uma ferramenta para salvar vidas, encontrou, então, na EFG uma oportunidade inesperada de agregar valor ao seu trabalho. Sua surpresa ao conhecer a estrutura e os recursos da escola reflete o potencial muitas vezes oculto dessas instituições. “Eu não conhecia particularmente a escola, não sabia dessa estrutura, não sabia desses recursos que tínhamos disponíveis”, confessa Alisson, que agora vislumbra um futuro mais eficiente e seguro em suas operações de busca e salvamento.

A jornada de Aparecido e Thales, pai e filho unidos pelo aprendizado dos drones, ilustra o poder da educação como um elo. Além de ser uma porta para novas oportunidades. O entusiasmo de Thales pela tecnologia, nutrido desde a infância e agora ganhando forma concreta na EFG, representa, assim, a esperança de uma juventude preparada para os desafios do futuro. “É até empolgante, quando você percebe a gama de coisas que você pode fazer de forma gratuita”, compartilha Thales com o Jornal Opção.

Karina, a empresária que buscou no marketing digital da EFG as ferramentas para impulsionar seu negócio, personifica, igualmente, a conexão entre a educação e o empreendedorismo. Sua experiência demonstra, assim, como o conhecimento adquirido na escola pode se traduzir em resultados práticos e no crescimento de um empreendimento local. “Foi através desses cursos que vim para a escola para poder fazer. Então, aí só aprendi a editar vídeos […] que foi um sucesso muito grande”, relata Karina, satisfeita, portanto, com o impacto do aprendizado em seu negócio.

A equipe faz diferença

As EFGs são mais do que um centro de aprendizado tecnológico; são, desse modo, um palco de histórias inspiradoras de transformação pessoal e profissional. As entrevistas com alunos e funcionários revelam, assim, o impacto tangível dessa iniciativa na vida das pessoas.

O professor Jafther, um veterano da EFG desde sua fundação, celebra a transformação social que presencia diariamente. Histórias de alunos que iniciam os cursos com poucas perspectivas e que, ao final, abrem suas próprias empresas e mudam suas vidas, reforçando o papel crucial da escola na comunidade. “A gente teve vários estudantes que o ensino transformou a vida delas. Elas entraram de uma forma, saíram de outra, abriram empresas”, compartilha Jafther, emocionado com o impacto da EFG.

Victor Cerqueira, coordenador da área de inovação, enxerga, além disso, a EFG como um catalisador de oportunidades, levando conhecimento de qualidade para aqueles que mais precisam. “A gente leva cursos de excelente qualidade para pessoas em área de vulnerabilidade ou que não têm oportunidade de fazer o curso”, destaca Victor. O sucesso de ex-alunos que ascenderam profissionalmente e a participação ativa da escola em eventos como a Campus Party demonstram o potencial da EFG como um polo de inovação e desenvolvimento.

As experiências e perspectivas de alunos, professores e gestores revelam o impacto multifacetado das Escolas do Futuro de Goiás. Através de um ensino de qualidade, focado na inovação e nas demandas do mercado, as EFGs se consolidam, portanto, como um importante agente de transformação social e econômica no estado.

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