A secretaria estadual de Saúde do Pará (Sespa) informou que em 2025 foram identificados 21 casos confirmados da doença da varíola do macaco, popularmente conhecida como Mpox ou monkeypox. Até o momento, só foram registrados dois óbitos por causa do vírus com a morte mais recente do cantor de forró Gutto Xibatada, de 39 anos, que estava internado no Hospital Municipal Mário Pinotti, em Belém.
O número informado representa um aumento de dois casos em menos de um mês quando eram 19 casos confirmados no final de abril. Em nota, a Sespa afirma que a pasta possui as devidas recomendações para o monitoramento da doença e ações preventivas para ajudar a população. Atualmente, os casos no Pará se concentram na capital paraense e as outras confirmações estão na região metropolitana de Belém.
Apesar disso, a Sespa afirma que não há surto da doença no Estado, como afirmou o secretário adjunto de Gestão de Políticas de Saúde, Sipriano Ferraz, em coletiva no último dia 28 de abril. “É oportuno tranquilizar a população de que não há surto de mpox tanto em Belém e em todo o Pará de forma oficial. O mesmo eu digo que há epidemia ou pandemia a respeito.”
Outra região que enfrenta um número elevado de casos é o Estado do Amazonas com 94 notificações e 35 casos confirmados da doença pela Saúde do Estado. Em Goiás, a subsecretária de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, informou ao Jornal Opção que não há uma transmissão abrangente do vírus, tendo apenas 5 casos confirmados.
Doença
A Monkeypox é um vírus do mesmo grupo da varíola, e assim como a doença, possui um imunizante que pode ser tomado preventivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas que não é incluído no Plano Nacional de Imunização (PNI). O vírus é transmitido entre pessoas através dos fluidos corporais e por meio do toque, por causa disso, a recomendação é evitar o contato.
As orientações indicadas para reduzir o risco de infecção são:
- Evitar contato direto com lesões de pele, erupções cutâneas, crostas ou fluidos corporais de pessoas infectadas;
- Lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou utilizar álcool em gel, especialmente após tocar superfícies compartilhadas ou estar em locais públicos;
- Praticar sexo seguro, utilizando preservativo, e estar atento a sinais suspeitos em si mesmo ou no(a) parceiro(a);
- Manter a etiqueta respiratória, cobrindo a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, para evitar a disseminação de partículas virais;
- Usar máscaras de proteção respiratória em ambientes com alta probabilidade de transmissão, como locais fechados e mal ventilados;
- Manter a higiene pessoal de forma rigorosa, garantindo a limpeza adequada do corpo e objetos de uso pessoal.
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