Entidade, em parceria com colégio, inaugura Cordelteca com mais de 100 folhetos na quinta-feira. Cordéis expostos
Jenérson Alves
A literatura de cordel é uma das formas de expressão artística popular brasileira mais conhecidas da região Agreste de Pernambuco. Em Caruaru, a Academia Caruaruense de Cordel (ACLC) celebra 20 anos no próximo domingo (18) com uma vasta programação (confira abaixo).
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A ACLC é uma entidade voltada para produção e preservação da poesia popular. A comemoração será acontece no sábado (17), no Teatro Prazeres Barbosa Espaço Nerisvaldo Alves, situado na Rua Barreiros, nº 148, Caiucá.
Dentro da programação, que começará às 9h30, com a roda de conversa “Mulheres que Fazem Poesia”, e terá a presença de escritoras caruaruenses com o intuito de trocar inspirações, emoções e palavras transformadoras.
O evento seguirá à tarde, a partir das 14h, com declamações de poesias realizadas por um grupo de crianças de uma escola da rede municipal de Caruaru. Na ocasião, serão abertas as inscrições para o projeto “Academia de Cordel Mirim”, cujo objetivo é incentivar as novas gerações à produção literária. Ainda à tarde, ocorrerá o lançamento de uma antologia com poemas e cordéis de acadêmicos da instituição.
A celebração continuará à noite, a partir das 19h, com várias atrações da música regional, a exemplo de Erisson Porto, Luciana Salvador, Mabel Cavalcanti e Sóstenes. Neste momento, também será realizado o corte do bolo e confraternização dos acadêmicos e do público presente.
Inauguração da Cordelteca
Nesta quinta-feira (15), a Academia e o Colégio Interativo inauguram uma Cordelteca. O evento acontece na escola e o espaço tem mais de 100 folhetos.
Dentro da programação da inauguração, haverá o lançamento de seis títulos de cordel, escritos por estudantes da instituição das turmas de 4° e 5° anos da instituição de ensino.
“Todos os poemas produzidos pelos estudantes abordaram aspectos diversos de Caruaru, como a feira, o São João e a história do município. Os alunos demonstraram muito talento e conhecimento”, observa o poeta Jénerson Alves, que é professor na instituição e atual vice-presidente da ACLC.
