O Maracanã e o Estádio Olímpico Nilton Santos vão receber ação de combate ao racismo. Foto: Fabio Motta/Estadão
De acordo com o MPRJ, a atuação dos promotores será feita in loco e também utilizando o circuito interno de câmeras dos estádios. Caso haja a l identificação de um ato discriminatório, policiais e seguranças vão conduzir o autor ao Juizado do Torcedor. Flagrante confirmado, será determinada sua prisão e iniciado o processo criminal. “A intenção é levar justiça de forma célere e eficiente, mas, sobretudo, conscientizar os torcedores de que não há tolerância a atos racistas. Estamos vigilantes e contamos com o apoio de quem vai ao estádio para se levantar contra essa prática”, reforçou o coordenador do GAEDEST, o promotor de Justiça Márcio Almeida.A campanha “Estamos Vigilantes” ainda vai destacar a importância da participação de torcedores e profissionais envolvidos nos jogos na construção de um ambiente seguro e respeitoso, frisando que “denunciar é dever de todos.”“Qualquer pessoa que presencie um ato de discriminação tem de se manifestar imediatamente, acionando policiais militares, a segurança do estádio ou o promotor de Justiça de plantão no Juizado do Torcedor”, orienta o MPRJ.